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Zerozero

·22 de abril de 2024

Uma questão de redenção

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«Temos de jogar cinco jogos a top no resto da época»

Foi desta forma que Roger Schmidt perspetivou o que faltava jogar da temporada 2023/24 do Benfica depois da eliminação na Liga Europa, aos pés do Marseille. Ora, na primeira partida após o adeus às competições internacionais, os encarnados aproximaram-se do nível pedido pelo treinador, fizeram uma exibição muito competente, triunfaram por 3-1 e voltaram a colocar a diferença para o líder Sporting fixada em sete pontos.


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A noite acabou assim por ser de redenção não só para o Benfica enquanto coletivo, mas também para Kokçu, Arthur Cabral e Álvaro Carreras, trio que não tem sido opção inicial e que festejou em Faro.

Sempre a abrir pela direita

A desilusão provocada pela eliminação europeia levou Roger Schmidt a mexer bastante na equipa: João Neves, Aursnes, Rafa e David Neres, habituais titulares, ficaram no banco, ao passo que nomes como Álvaro Carreras, João Mário, Kokçu e Arthur Cabral saltaram para o onze.

Apesar da mini revolução, o primeiro sinal de perigo da equipa da Luz surgiu dos pés de um velho conhecido. Ainda dentro dos dez minutos de jogo, Di María fletiu bem da direita para o centro e rematou em arco, obrigando Ricardo Velho, um dos grandes destaques do campeonato, a uma defesa atenta.

O guardião dos algarvios voltou a corresponder após um remate de Arthur Cabral, mas foi incapaz de fazer o mesmo quando estavam jogados 16 minutos.

Após um excelente passe longo de Florentino Luís e de uma contemporização bem medida de Di María, Bah subiu de forma imperativa pela direita e cruzou para o interior da área, onde surgiu Kokçu a desviar de pé esquerdo para o funda das redes.

Com o turco na posição de médio-ofensivo e Di María com bastante liberdade para pisar terrenos interiores, as águias conseguiram ter bons momentos de posse de bola. Ainda assim, acabaria por ser o Farense, um pouco contra o corrente do jogo, a chegar ao golo. Na sequência de um corte pouco feliz de Bah, Belloumi aplicou um fantástico remate de pé esquerdo, dando poucas hipóteses de reação a Trubin.

O período de instabilidade que o Benfica vive criar instabilidade na equipa após o golo sofrido. No entanto, tal cenário não se verificou. Numa nova jogada do lado direito do ataque benfiquista, Bah cruzou para Arthur Cabral desviar com um toque de calcanhar digno de registo.

Desta forma, o intervalo chegou com o Benfica na frente por 2-1.

Controlar e gerir

Se os primeiros 45 minutos tiveram momentos de bom futebol, a verdade é que a etapa complementar desiludiu um pouco. O ritmo de jogo caiu de forma considerável e as duas equipas deram mostras de estar algo conformadas com o desenrolar dos acontecimentos.

Roger Schmidt lançou nomes como Aursnes, David Neres e João Neves, ainda que o médio português tenha tido o azar de sair nove minutos depois de entrar, isto após um choque de cabeça com um adversário.

Antes disso, houve tempo para o Benfica fazer mais um golo, no caso por intermédio de Álvaro Carreras. Lançado por Di María, o lateral surpreendeu, cortou da esquerda para o centro e rematou de pé direito, batendo assim Ricardo Velho.

Arthur Cabral, motivado pelo golo feito na primeira parte, esteve perto de bisar com um fantástico remate de bicicleta, mas a verdade é que o resultado não sofreu alterações até ao apito final.

Sendo certo que a vantagem leonina já é bastante considerável, o Benfica pode pelo menos despedir-se da jornada 30 com o sentido de missão cumprida no objetivo de não facilitar a vida ao eterno rival.

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