Everson releva estar jogando com dores e no sacrifício, e desabafa sobre críticas sofridas pela torcida do Atlético | OneFootball

“Contra o Bahia (gol de Ademir) e hoje contra o Fortaleza (Breno Lopes), os atacantes tiveram mérito de finalizar bem. Talvez, se eu tivesse um passo para frente, tomaria o gol, se tivesse um passo para trás, também. Não fujo das minhas responsabilidades. Estou aqui há 3 anos e meio e nunca fugi”, disse.

“Desculpa, isso sempre tem (cobrança). Ninguém sabe o sacrifício que eu fiz para jogar hoje, foi difícil para c*****. Cheio de dor, mas enquanto for suportável e eu aguentar a dor para jogar, eu vou jogar, por mais que não agrade uma parte da torcida. Ano passado, eu passei por isso. Em 2023 fui um dos melhores goleiros da competição, ajudando a equipe no segundo turno com grandes defesas. Talvez por isso eu sou cobrado, por sempre estar jogando em alto nível. Tomei alguns gols difíceis de tomar e, quando eu erro, eu assumo a responsabilidade. Momento é difícil, é ter cabeça boa”, começou, emocionado, Everson, na zona mista. ”Eu dei tudo para vencer, estou com a consciência limpa porque estou fazendo meu trabalho, o máximo para ajudar o clube. Fiz sacrifícios para caramba para isso. Enquanto eu tiver forças para ficar me sacrificando, dando minha parcela de contribuição e ajudar a equipe, eu vou”, continuou o arqueiro atleticano.

“Se por acaso o treinador ou a diretoria achar que eu não estou mais ajudando, com certeza vão ser responsáveis pela minha retirada. Mas não sou de largar o bastão não, sou batalhador para c***, trabalho para caramba. Enquanto estiver forças para trabalhar, eu vou. O professor vai escolher quem estiver melhor para representar, eu estou tendo esse prazer há quase quatro anos de representar o torcedor dentro de campo”, cravou. “Peço desculpas, é um desabafo. Sei que quem gosta do meu trabalho não quer me ver nessa situação, chorando. Mas bola para frente. Quarta-feira tem mais um jogo, tem que trabalhar para poder dar a volta por cima. Mesmo com todo tipo de dificuldade, adversidade. O cara para chegar no alto nível, nunca chega a toa, é por trabalho. A gente tem que sofrer um pouco. Mas lá na frente com certeza isso vai ser valioso, essa certa perseguição que a gente vem tento, esse sofrimento. Mas, a gente vai passar por cima disso mais uma vez, como a gente já passou”, finalizou Everson.

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