Dia da Implantação da... ineficácia | OneFootball

AFS e Arouca podem culpabilizar-se por não levarem um resultado mais positivo na primeira vez que se encontraram na Liga Portugal Betclic. Os forasteiros acabaram por conquistar o primeiro ponto fora de portas na edição 2024/25, e formação de Gonzalo Garcia continua com problemas na hora de... fazer as redes adversárias abanarem.

O Arouca entrou melhor, foi superior ao adversário e chegou à vantagem - pecou por curta - com o golo de Jason Remeseiro, mas a reação da equipa da Vila das Aves, que havia começado ainda no final da primeira metade, estendeu-se até ao final do jogo. Os comandos por Vítor Campelos chegaram ao golo da igualdade aos 75 minutos, mas ainda falharam um par de oportunidades claras de golo. Um festival de ineficácia, tal como apontado pelos intervenientes no pós-jogo.

Um festival de ineficácia, tal como apontado pelos intervenientes no pós-jogo.

Aqui quem manda são os lobos...

Uma primeira parte que se divide em dois momentos: antes do golo e depois do golo. O Arouca entrou forte na partida e chamou a si as responsabilidades. Com um futebol positivo, que privilegia a posse da bola, a formação de Gonzalo Garcia saiu por cima no final dos primeiros 45 minutos.

Aos 11 minutos, o primeiro lance de perigo. Jason Remeseiro rematou cruzado, depois de um cruzamento de Danté, mas o esférico saiu ao lado do poste direito da baliza de Ochoa. Aos 23' novo aviso, desta feita por Sylla. Assistido por Trezza à entrada da área do AFS, o guineense acabou por rematar fraco. Cheirava a golo.

Jason e Trezza foram dando grandes dores de cabeça aos defesas da formação de Vítor Campelos e foi deles que nasceu o golo dos lobos. Jogo interior a funcionar, com alguma sorte à mistura, a bola acabou nos pés de Alfonso Trezza. O uruguaio picou para Jason que, de primeira, não deu nenhuma hipótese a Guillermo Ochoa.

Em desvantagem no marcador, o AFS decidiu tentar responder e chegou-se à frente nos últimos 15 minutos da partida. Destaque para o falhanço de Jorge Teixeira aos 37 minutos. Depois de um corte deficiente de Popovic, a bola sobrou para o defesa que, perante Mantl, atirou por cima da baliza arouquense. Estava feito o aviso.

...ou então são as Aves

Os comandados por Vítor Campelos entraram na segunda metade com vontade de dar seguimento à forma como haviam terminado a primeira, mas a verdade é que nenhuma das equipas criou grande perigo até aos 70 minutos.

Altura em que Vasco Lopes e Zé Luís entraram em campo para deleite da formação visitante e pânico para os da casa. Vasco entrou endiabrado e foi uma dor de cabeça para os defesas arouquenses. Zé Luís teve influência direta no golo de Gustavo Assunção.

Corria o minuto 74 quando Jose Fontán agarrou o ponta de lança ex-FC Porto dentro da área do Arouca. David Rafael Silva não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade. Chamado à cobrança, Assunção não vacilou.

Os minutos que se seguiram imediatamente foram de autêntico sufoco para os comandados por Gonzalo Garcia. Mantl evitou o golo de Zé Luís, Vasco Lopes falhou na recarga, Rodrigo Ribeiro ainda ameaçou... mas sem a eficácia necessária.

O empate manteve-se até ao final do encontro, que acaba por ser justo dado o desperdício de ambas as formações.