Gazeta Esportiva.com
·19 de setembro de 2024
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Luis Zubeldía minimizou o amplo domínio do Botafogo no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Passado o empate sem gols, o treinador do São Paulo preferiu parabenizar seus atletas por terem conseguido sair de campo sem serem vazados.
“Primeiro tempo nos custou ter a bola com a pressão deles. Um pouco também por causa do campo, e essa adaptação aconteceu mais no segundo tempo. Deixamos quatro jogadores folgados no ataque. Quando recebiam a jogada, pegavam a gente de frente com espaços, não conseguíamos segurar bem. Eles têm jogadores que podem gerar individualmente situações. É Copa, se sofre, mas como fizemos um primeiro tempo, com muita atitude, muita entrega, felicito o time, apesar de que não fizemos um bom primeiro tempo. No segundo tempo foi totalmente distinto, estivemos melhores ordenados e a partir daí, depois com as mudanças, tivemos situações”, comentou Zubedía.
Somente no primeiro tempo, o Botafogo teve 11 finalizações, contra apenas uma do São Paulo. Pelo menos duas grandes chances de gol foram criadas pelos donos da casa. O fato de o Tricolor ter ido para o vestiário com o empate em 0 a 0 pôde ser considerado um “milagre”. Já na etapa complementar, a equipe comandada por Luis Zubeldía melhorou e até teve uma clara oportunidade com Calleri, que recebeu cruzamento na medida de Michel Araújo e, cara a cara com o goleiro John, bateu por cima do travessão.
“Quanto a criação de gols, melhoramos, porque contra o Nacional [fora de casa] não tivemos nenhuma situação. É um jogo de Copa, fizemos uma primeira fase muito boa, ganhando de visitante em Guayaquil, no Chile também, ganhando do Talleres em casa, empatando de visitante contra o Nacional. A diferença é que [contra o Nacional] tivemos mais a bola, mas não tivemos situações. Hoje, no segundo tempo, tivemos algumas chances claras. Sabia que corrigindo algumas coisas, no segundo tempo íamos melhorar, porque foi virtude do rival [o domínio no primeiro tempo], mas também porque tínhamos que correr melhor no campo mudando algumas coisas. No segundo tempo começamos mais tranquilos, com as mudanças fomos mais ofensivos, com gente mais fresca. É um jogo de Copa, temos que fazer uma boa série de 180 minutos e creio que podemos passar”, prosseguiu.
Zubeldía também não teve medo de tirar Lucas Moura, principal jogador do time, no segundo tempo. Aliás, foi depois da saída do camisa 7, junto com William Gomes e Alan Franco, para as entradas de Luciano, Michel Araújo e Ferraresi, que o São Paulo melhorou e passou a ameaçar o Botafogo também.
“Mais que as características de quem jogue, se trata de correr bem no campo. Se não podíamos ficar com a bola com os três zagueiros, encontrar William ou Lucas, íamos ter problemas. Quero dizer que apesar das situações de gol que teve o rival no primeiro tempo, defendemos bem, como é preciso na Copa Libertadores. Eles foram muito melhores no primeiro tempo, mas para mim se trata mais de correr no campo e ter a bola. Como não tivemos a bola, tivemos que correr mais em campo”, concluiu.
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