Treinador do Milan, Paulo Fonseca revela motivos de ter recusado convites de Corinthians, Flamengo e outros clubes brasileiros | OneFootball

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·17 de setembro de 2024

Treinador do Milan, Paulo Fonseca revela motivos de ter recusado convites de Corinthians, Flamengo e outros clubes brasileiros

Imagem do artigo:Treinador do Milan, Paulo Fonseca revela motivos de ter recusado convites de Corinthians, Flamengo e outros clubes brasileiros

A UEFA Champions League 2024/25 começa hoje, e com ela teremos um duelo histórico logo na primeira rodada, entre Milan e Liverpool, clubes que decidiram a competição nas temporadas 2004/05 e 2006/07, com um título para cada lado.

E um dos personagens deste novo capítulo é o treinador Paulo Fonseca, comandante português que assumiu o Milan na última janela e tem tido um começo de trabalho complicado no futebol nacional. Contudo, antes de assumir o Milan, o treinador já chegou a ser especulado em Corinthians e Flamengo nos últimos anos.


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Em entrevista a Arthur Quezada, da TNT Sports Brasil, o comandante falou sobre essas ofertas recebidas e revelou os motivos para recusar o futebol brasileiro.

Tive diversos convites das melhores equipes brasileiras. Era minha intenção continuar em um dos principais campeonatos da Europa, um dos cinco principais no momento. E outra coisa que pra mim é importante e pela forma como trabalho, no Brasil é dificil trabalhar. Dou mérito a todos os treinadores que atuam lá, a intensidade competitiva é tão grande que não há tempo para trabalhar. E a forma como gosto que minhas equipes jogam, preciso de tempo para treinar, preciso de espaço. E penso que isso não é uma coisa que tem muito no Brasil.

O comandante falou ainda sobre seu estilo de trabalho e de jogo, e comentou que seria impossível implantar sua tática com o calendário brasileiro, e elogiou os treinadores que atuam no futebol nacional.

São jogos há cada dois dias, muitas viagens, e não tem espaço para trabalhar. Por isso penso que se deve dar mais valor aos treinadores que atuam no Brasil, não só os portugueses, mas também os brasileiros, porque é um trabalho extremamente difícil, treinar com tanta intensidade competitiva. E isso é um dos motivos do porque eu permaneci na Europa, o Brasileirão é extremamente atrativo, com equipes atrativas e históricas, um torneio com grande paixão, mas no omento quero seguir na Europa.

Por fim, Paulo falou sobre o futuro e deixou em aberto a possibilidade de atuar no Brasil.

Não fecho a porta, se um dia surgir o convite e eu pensar que está no momento certo, com certeza considerarei o convite e estou aberto a pensar nisso.

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