Por conta da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, presidente do Atlético se mostra favorável à paralisação do Brasileirão, mas deixa decisão para a CBF | OneFootball

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·07 de maio de 2024

Por conta da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, presidente do Atlético se mostra favorável à paralisação do Brasileirão, mas deixa decisão para a CBF

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Por Hugo Fralodeo 6 mai 2024 22:32

Devido a pior tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve adiar as próximas partidas do clubes gaúchos em todas as competições nacionais. No final da tarde desta segunda-feira (6), inclusive, através da Federação Gaúcha, Grêmio, Internacional e Juventude, da primeira divisão, solicitaram a suspensão dos jogos envolvendo clubes do estado pelo período de 20 dias.


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É apenas uma questão de tempo e mera formalidade a confirmação do adiamento do confronto entre Atlético e Grêmio, previsto para o próximo sábado (11), às 21h, na Arena MRV, pela sexta rodada do Brasileirão.

Com voos suspensos até o final do mês e os centros de treinamento e estádios inundados pelas enchentes, efeito das fortes chuvas no estado, os clubes estão com suas atividades paralisadas desde a última semana, o que levou ao cancelamento das partidas que deveriam acontecer no final de semana. No sábado (4), a Conmebol também anunciou o adiamento das partidas da dupla Gre-Nal válidas pelas competições continentais.

Pela complexidade da situação, já se fala na paralisação do futebol no país, apesar da entidade máxima não estar propensa à tal medida. No desembarque da delegação do Atlético em Rosario, na Argentina, onde o Alvinegro enfrenta o Central, nesta terça-feira (7), no Gigante de Arroyito, pela Libertadores, o presidente do Clube, Sérgio Coelho, alem de manifestar sua solidariedade, se mostrou favorável a uma pausa no futebol. No entanto, o líder do comitê de futebol da SAF do Galo deixou a decisão nas mãos da CBF:

“Primeiro, quero me solidarizar com todos os nossos irmãos do Rio Grande do Sul. O Instituto Galo já fez uma campanha e vamos fazer outra para arrecadar um valor ainda mais expressivo e enviar para os flagelados no estado”

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Foto: Daniela Veiga / Atlético

“Quanto à paralisação (do Brasileirão), acredito que a CBF vai tomar a melhor medida, que deve ser mesmo parar o campeonato por um tempo. Porque não tem como a gente dar continuidade, sendo que três clubes de lá não vão poder jogar nas próximas rodadas. Não adianta os outros jogarem, porque lá na frente vai ter que arrumar solução para os três, então vai ter que arrumar para todos. Mas, assim, a decisão que for tomada pela CBF, se ela achar que devemos jogar e os três clubes não, para nós, também está bom. Vamos deixar esse assunto para a CBF e a gente acompanha a decisão que for tomada por ela”.

Na noite de sábado (4), em solidariedade ao povo gaúcho, a Arena MRV foi iluminada com as cores do Rio Grande do Sul. Na entrevista coletiva após o empate entre Galo e Fluminense, o treinador Gabriel Milito também transmitiu seu apoio. Nesta segunda-feira (6), o Instituto Galo anunciou dois leilões, com valores arrecadados destinados às vítimas da tragédia.

Até o momento, as inundações deixaram 385 dos 497 municípios afetados, 85 mortos, 134 desaparecidos, 339 feridos, mais de 200 mil pessoas fora de casa – 47 mil em abrigos e 154 mil desalojaras -, com impacto direto em mais de 1 milhão de pessoas, marcando a maior tragédia ambiental do estado. Em Porto Alegre, 85% da população está sem acesso a água, fazendo com que a prefeitura decretasse racionamento.

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