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·20 de dezembro de 2021
Os fantasmas que assolam o Chelsea em sua queda visível de produção

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O Chelsea FC está preso a uma crise que parece sem fim. O atual campeão da Champions League vive seu pior momento da era Thomas Tuchel. O 0 a 0 contra o Wolverhampton acentuou o ‘choque’ dos ‘blues’, que veem como as chances de vencer sua primeira Premier League desde 2017 ‘desaparecem’ a cada dia. Pode até ser um pouco cedo, mas não são permitidas mais falhas.
Tuchel e Rüdiger: Chelsea faturou a Champions League | Foto: UefaTuchel
O Chelsea mudou de cenário em apenas um mês. Há pouco tempo, tudo estava bem em Stamford Bridge. Os ‘blues’ foram líderes isolados da Premier League: lideraram por três pontos para o Liverpool (2º), por cinco para o Manchester City (3º) e West Ham (4º) e por oito para o Manchester United (5º) e Arsenal (6º).
A mudança na dinâmica, no entanto, aconteceu e os pupilos de Thomas Tuchel somaram apenas 13 dos últimos 24 pontos Premier League. Uma desaceleração que os levou ao 3º lugar … seis pontos atrás do Manchester City!
Além do mais, deixaram escapar a liderança na Champions League, assim, a tal crise do Chelsea pode ser extrapolada para a Europa. O ‘blues’ tinha feito o mais difícil. Ao derrotar a Juventus (4-0) na penúltima rodada, entraram confiantes demais em si mesmos para avançar para as oitavas de final como líderes do Grupo H.
Porém, o atual campeão dos Campeões não conseguiu passar de um empate contra um Zenit já desclassificado. Um tropeço que devolveu a liderança à Juventus.
Tuchel pode ter problema para contar com Thiago Silva num breve futuro (Foto: Imago)
Ao analisar as causas da crise do Chelsea, um fator atenuante deve ser levado em consideração: as múltiplas vítimas da covid-19. A doença baixou nos blues em casos como o de Christensen, Hudson-Odoi-Werner, Lukaku, Chilwell, Jorginho, Loftus-Cheek e Havertz. Significaram que Tuchel só poderia ter seis reservas contra o Wolverhampton (0-0). Mas, para piorar, dois casos eram de goleiros, sendo Kepa e Bettinelli.
Entretanto, há outros problemas no horizonte do Chelsea. Trata-se do futuro de várias vacas sagradas do elenco, que pode estar afetando o time num momento decisivo. A incerteza reina nos escritórios de Stamford Bridge: Thiago Silva, César Azpilicueta, Antonio Rüdiger e Andreas Christensen encerram seu contrato no meio do ano que vem. Mas até agora nenhum deles renovou. Não é possível duvidar do empenho de ninguém, mas é verdade que os boatos não ajudam. No futebol, não há fantasma mais assustador do que os boatos.