Gelado em decisões, Palmer apaga temporada de altos e baixos com protagonismo em finais | OneFootball

No final das contas, a temporada terminou melhor do que o esperado para o Chelsea: Classificado para a Liga dos Campeões, campeão da Conference League e vencedor inédito do Super Mundial de Clubes. Os troféus conquistados tiveram o protagonismo de Cole Palmer, questionado durante a temporada e herói nas decisões.

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Antes de começar a sua reta final de temporada redentora, o camisa 10 vinha sendo criticado pelas atuações, em relação ao seu ano de estreia em Stamford Bridge.

Em números, Palmer diminuiu a sua participação em gols nesta temporada, com 18 bolas na redes em 2024/25 em 52 jogos, contra 25 gols em 45 partidas na temporada anterior. Nas assistências, o atacante contribuiu com 13 passes para gol na temporada, duas a menos do que no primeiro ano.

Mas não apenas em participações diretas em gols, o inglês diminuiu o seu protagonismo durante a temporada e resultou em uma queda de rendimento do Chelsea. Palmer custou para encaixar no esquema proposto por Enzo Maresca e, mesmo sendo a principal peça do elenco dos Blues, conviveu com períodos apagados.

A temporada de Palmer, no entanto, passou a ter uma nova perspectiva a partir da sua fase decisiva. Inscrito apenas para os mata-matas da Conference League, o atacante economizou forças no caminho até a final e deixou guardado o seu protagonismo na decisão.

Em Wroclaw, na Polônia, Palmer esbanjou a sua frieza para comandar uma reviravolta diante do Betis. Depois de sucumbirem no primeiro tempo e sair em desvantagem cedo, os Blues foram carregados pelo seu atacante para o título inédito da Conference League.

Em cinco minutos, o inglês chamou a responsabilidade e as duas jogadas que mudaram o rumo da decisão. Palmer tirou dois passes da cartola e serviu Enzo Fernández para o empate e Nicolas Jackson para a virada.

Depois de destravar a decisão, Palmer ainda assistiu Jadon Sancho e Moisés Caicedo transformarem em goleada, o que ele havia transformado em título.

Três meses após uma atuação de gala, Palmer voltou a aparecer como protagonista do Chelsea no Mundial. Após passar despercebido na fase de grupos, incluindo a derrota para o Flamengo, o atacante guiou os Blues de forma magistral na fase final.

Palmer participou do seu primeiro gol na competição com um passe para selar a goleada contra o Benfica nas oitavas. Contra o Palmeiras, o atacante abriu o caminho com um belo gol e uma atuação de destaque. Na semi, Palmer assistiu ao show de João Pedro contra o Flu e preparou o Gran Finale para o último ato.

Com frieza, inteligência e qualidade refinada, Palmer destruiu a defesa campeã europeia e castigou de forma cruel o Paris Saint-Germain. Os dois gols, a assistência e a atuação de gala consagraram o inglês no craque da competição e em um candidato a novo ídolo dos Blues.