Jogada10
·16 de fevereiro de 2024
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Mesmo diante de público bem modesto, o Nacional fez valer o fator casa. Recebendo o Aucas, no Defensores del Chaco, a equipe do Paraguai se recuperou da derrota na ida por 1 a 0 e avançou na Libertadores para a segunda fase eliminatória. Na etapa seguinte, vai encarar o Atlético Nacional.
É bem verdade que a representação paraguaia não apresentava o mesmo volume que, na ida, foi implementado pelo Aucas quando os equatorianos foram mandantes. Todavia, de maneira mais objetiva e efetiva, o Nacional usou jogadas semelhantes para ‘desintegrar’ a vantagem adversária.
Após lançamento escorado de cabeça por Ignacio Bailone, Diego Duarte recebeu cara a cara com o arqueiro Federico Lanzillota e bateu cruzado, estufando as redes da equipe visitante aos 12 minutos. Aos 31, foi a vez a escorada de Bailone para Duarte vir da linha lateral. Porém, quase do mesmo local, o camisa 23 chutou rasteiro e colocou, momentaneamente, o time de Assunção na etapa seguinte da Libertadores.
O Aucas, sem conseguir a retenção da posse de bola, tinha dificuldades até mesmo para criar problemas para o gol de Antony Silva. Não por acaso, em toda a etapa inicial, foi apenas uma finalização na direção da meta paraguaia, sem grande impacto. Por outro lado, o 2 a 0 só não se transformou em algo maior porque, em batida espirrada na zaga da representação do Equador, Orlando Gaona Lugo parou em defesa à queima roupa de Lanzillota.
Duelo em Assunção determinou oponente do Atlético Nacional na segunda fase – Norberto Duarte/AFP via Getty Images
Logo após o intervalo, o Aucas bem que tentou trazer postura mais agressiva pelo gol que levaria a disputa para as penalidades. Contudo, aos dez minutos, a Academia tratou de ‘esfriar’ as possibilidades de reação quando, em batida de escanteio, Rodrigo Arévalo cabeceou com força, no canto esquerdo de Frederico Lanzillota. Apesar da pelota ter passado perto do arqueiro, a velocidade tirou qualquer possibilidade de defesa.
Sem alternativas, o Papa se atirou ao plano ofensivo em movimento que forçou os mandantes a recuarem suas linhas e defenderem a construção do marcador. Porém, sólido na retaguarda, o Nacional sustentou a dianteira e vibrou com a classificação no apito final do árbitro brasileiro Anderson Daronco.