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·11 de setembro de 2024

Lucho González e a passagem pelo FC Porto: «Disseram-me que tinha que escrever um livro»

Imagem do artigo:Lucho González e a passagem pelo FC Porto: «Disseram-me que tinha que escrever um livro»

Convidado pelo jornalista Juan Pablo Varsky para o seu podcast, Clank, Lucho González, antigo médio do FC Porto, recordou os «momentos inesquecíveis» que viveu nas suas duas passagens pelos dragões e destacou ter alterado a tradição de Portugal não ser um país de referência para os jogadores argentinos.

«Eu lembro-me que, quando fui vendido pelo River Plate ao FC Porto, sendo que sempre houve jogadores argentinos em todas as ligas, Portugal não era uma referência para nós. Íamos para Espanha ou Itália», começou por referir.


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El Comandante realçou também o facto de ter sido uma referência para essa mudança de paradigma: «Fui vendido ao FC Porto e alguém me perguntou se não corria risco de perder o lugar na seleção argentina, porque já tinha feito a minha estreia com Marcelo Bielsa. Eu respondi que não e tudo correu naturalmente.»

Quando confrontado sobre quais os nomes de grandes craques com quem partilhou balneário, o centrocampista argentino evocou as figuras de Ricardo Quaresma, Lisandro López, Pepe, James Rodríguez, entre outros. Já Marcelo Bielsa é, para o jogador, o melhor treinador com quem trabalhou: «O melhor treinador que eu tive foi Marcelo Bielsa, porque me ensinou a jogar sem a bola.»

O antigo capitão dos azuis e brancos enalteceu a sua pasasgem pela Invicta e os «momentos inesquecíveis» que passou em Portugal. «Cheguei ao FC Porto e, no meu segundo ano, disseram-me que tinha que escrever um livro. 'Sobre quê?', perguntei. Não vou escrever um livro, prefiro guardar esses momentos inesquecíveis para mim», concluiu.

Sobre a sua passagem pelo Marseille, Lucho elogiou a paixão dos adeptos e comentou uma situação inusitada que viveu no emblema francês.

«Nunca vivi algo igual ao que vivi em Marselha. Os adeptos são muito parecidos com os argentinos. Eu não sabia que gostavam tanto de mim. Havia uma pessoa que me levava, todos os dias, fotos do Che Guevara. Um dia, eu tive que dizer que sabia quem tinha sido Che Guevara, mas que não gostava e que não queria mais fotos dele», contou, entre risos.

Lucho González realizou 241 jogos pelos portistas, tendo apontado 61 golos e 36 assistências.

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