Jogador por jogador, como o Manchester United montou o elenco que tentará vencer a Liga Europa | OneFootball

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Trivela

·26 de maio de 2021

Jogador por jogador, como o Manchester United montou o elenco que tentará vencer a Liga Europa

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A final da Liga Europa contra o Villarreal representa ao Manchester United de Ole Gunnar Solskjaer uma oportunidade até aqui inédita. É a chance de referendar o trabalho de construção da equipe com um título e projetar voos mais altos nas duas grandes competições no radar dos Red Devils: Premier League e Champions League.

Diferentemente do Villarreal, que apostou em uma mistura de jogadores mais rodados, mas não estrelas, e jovens a ponto de explodir, o United chega à decisão da Liga Europa com um grupo que foi resultado de períodos de maior gastança, outros de um pouco de pé no freio, mas, em geral, com um orçamento significativamente maior que o do Submarino Amarelo.


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Sob o comando de Alex Ferguson, o Manchester United, apesar de seu status de maior clube da Inglaterra no período, nunca foi de gastar quantias enormes em contratações. Após a aposentadoria do escocês, sem direção e com dificuldades de encontrar um substituto, os Red Devils transformaram sua política de contratações, apostando em recrutas caros em uma tentativa de comprar seu caminho de volta ao topo. Este novo padrão de comportamento, no entanto, geralmente obedeceu um ciclo: ficar de fora da Champions League, investir pesado, ir à Champions League, apertar o cinto nos investimentos, ficar de fora da Champions League e repetir todos os passos anteriroes.

Pogba chegou em 2016 como a contratação mais cara da história do futebol à época, enquanto em 2019 Harry Maguire reforçou a defesa como o zagueiro mais caro de todos os tempos. Entre os dois, a mescla de contratações pontuais, despendiosas e a aposta tradicional nas categorias de base foi o que caracterizou a formação deste grupo, que agora espera dar pontapé inicial a um período de conquistas.

A partir da lista de jogadores registrados pelo Manchester United na Liga Europa, e levando em conta os diferentes graus de envolvimento dos atletas na temporada, apresentamos abaixo quem são os jogadores que formam este grupo do United que postula pelo título e qual foi sua trajetória até chegar a este momento. Os valores de transferência são aqueles listados pelo site Transfermarkt.

David de Gea

4 jogos na Liga Europa, € 25 milhões

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Depois de dois anos no gol do Atlético de Madrid, onde foi revelado, David de Gea chegou ao Manchester United no verão europeu de 2011, com apenas 20 anos, para ser o sucessor de Edwin van der Sar, que acabara de se aposentar. Titular na maior parte da temporada de estreia, teve um início hesitante, mas logo deixou as inseguranças e os erros para trás, se firmando como um dos melhores goleiros da Europa na década passada. De alguns anos para cá, viu seu nível cair, e a concorrência com Dean Henderson nesta temporada acabou com a segurança de seu posto como goleiro titular.

Dean Henderson

4 jogos na Liga Europa, base

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Revelado pelo próprio Manchester United, Dean Henderson passou por uma série de empréstimos, destacando-se sobretudo nos dois anos em que defendeu o Sheffield United, entre 2018 e 2020. Tendo provado seu valor na Premier League com os Blades na temporada passada, permaneceu em Old Trafford na campanha atual e começou a tomar o espaço de David de Gea especialmente em 2021. Ainda não desbancou completamente o espanhol, mas isso parece questão de tempo.

Victor Lindelöf

5 jogos na Liga Europa, € 35 milhões

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Revelado pelo Västeras, da Suécia, Victor Lindelöf foi ainda cedo, aos 17 anos, para Portugal defender o Benfica. Entre 2012 e 2015, variou participações pelas equipes B e A das Águias, até se estabelecer completamente, conquistando três Campeonatos Portugueses. Buscando mais opções para a defesa e tentando aumentar a profundidade de elenco, José Mourinho foi atrás de Lindelöf, então com apenas 22 anos e um futuro promissor pela frente. Embora tenha se estabelecido nos últimos dois anos, o sueco não alcançou um status de indiscutível, e o clube está de olho no mercado para achar um nome para formar dupla com Harry Maguire na defesa.

Eric Bailly

4 jogos na Liga Europa, € 38 milhões

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Eric Bailly foi revelado pelo Espanyol e, após duas temporadas como profissional, se transferiu para o Villarreal em 2015. Após apenas um ano no Submarino Amarelo, foi contratado pelo Manchester United. À época com 22 anos e já presente na seleção da Costa do Marfim, Bailly chegou cercado de expectativas sobre como poderia se desenvolver nos anos seguintes. Apesar de ter mostrado com certa constância um bom futebol, mesmo levando em conta seus momentos de intempestividade, o zagueiro nunca conseguiu se firmar completamente devido a seus repetidos problemas de lesão.

Harry Maguire

6 jogos na Liga Europa, € 87 milhões

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Harry Maguire foi revelado pelo Sheffield United em 2011 e se transferiu ao Hull City três anos mais tarde. Entre 2014 e 2017, se desenvolveu nos Tigres até ser notado pelo Leicester. Em 2017/18, já se firmou como titular das Raposas e foi eleito o melhor jogador do clube na temporada. Uma boa participação na Copa do Mundo em 2018 aumentou seu status, e seu nível em 2018/19 o manteve no radar do Manchester United, que havia tentado contratá-lo pouco após o Mundial. Diante da necessidade de um nome forte para a zaga, os Red Devils aceitaram pagar um valor recorde por um zagueiro e fecharam com o defensor. Desde então, Maguire virou um dos principais nomes da espinha dorsal da equipe de Ole Gunnar Solskjaer. Apesar de ser alvo de críticas sobretudo por sua movimentação lenta e a dissonância entre o valor pago e o futebol apresentado, sem dúvidas garantiu maior segurança à defesa mancuniana desde a sua chegada.

Luke Shaw

5 jogos na Liga Europa, € 37,5 milhões

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Luke Shaw surgiu das categorias de base do Southampton e fez sua estreia profissional com apenas 16 anos. Na temporada 2013/14, com apenas 18 anos, foi eleito o melhor lateral esquerdo da Premier League e, com um futuro grandioso pela frente, assinou com o Manchester United em 2014, após fazer parte da seleção inglesa que disputou a Copa do Mundo daquele ano. Dali em diante, sua carreira foi marcada sobretudo por lesões, problemas de sobrepeso e críticas públicas pesadas de José Mourinho no período em que o português trabalhou em Old Trafford. Em uma das melhores histórias de superação da temporada, Shaw recuperou seu melhor futebol na atual temporada, diante da concorrência na lateral esquerda com Alex Telles, e se firmou como um dos melhores da posição na Premier League para voltar à seleção inglesa às vésperas da Eurocopa, quase três anos depois de sua última partida pelos Three Lions.

Alex Telles

6 jogos na Liga Europa, € 15 milhões

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Revelado pelo Juventude, Alex Telles passou ainda pelo Grêmio antes de rumar para a Europa em 2014, para defender o Galatasaray. O brasileiro teve um período de um ano na Internazionale, por empréstimo, antes de chegar ao Porto, onde decolou. Entre 2016 e 2020, virou uma das referências dos Dragões, marcando muitos gols como cobrador de faltas e pênaltis da equipe, e servindo inúmeras vezes seus companheiros com assistências precisas. Em 2020, o Manchester United foi buscar os serviços do brasileiro em meio ao descontentamento com o nível de Luke Shaw. Infelizmente para Telles, sua chegada despertou uma chama no inglês e dificultou a busca do brasileiro por um espaço na equipe, virando apenas segunda opção para Solskjaer.

Aaron Wan-Bissaka

8 jogos na Liga Europa, € 55 milhões

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Ponta direita de origem, Aaron Wan-Bissaka teve uma transição para a posição de lateral direito durante a pré-temporada de 2017, quando começou a ganhar espaço na equipe principal do Crystal Palace. Seu papel como ala naquela preparação reforçou suas habilidades defensivas, e o jogador se firmou na posição mais recuada nas duas temporadas seguintes. Contratado em 2019 pelo Manchester United, Wan-Bissaka chegou para ser titular, tomando o lugar do bastante criticado Ashley Young. Se defensivamente o lateral de 23 anos não tem quase nada de condenável em seu jogo, seu futebol ofensivo ainda precisa se desenvolver significativamente.

Brandon Williams

4 jogos na Liga Europa, base

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Cria da base do Manchester United, Brandon Williams é destro, mas atua principalmente como lateral esquerdo. Foi nesta posição que capitaneou a equipe sub-18 dos Red Devils em 2018/19 e também nesta posição que ganhou suas primeiras oportunidades no time principal a partir de setembro de 2019. Williams teve uma primeira temporada profissional boa em 2019/20, mas perdeu espaço após a chegada de Alex Telles e virou uma opção para a lateral direita. O fato de que Wan-Bissaka é um dos titulares com mais minutos em campo na temporada, no entanto, aponta que Solskjaer ainda não confia plenamente no garoto de forma a lhe dar mais minutos em campo enquanto descansa o titular.

Axel Tuanzebe

2 jogos na Liga Europa, base

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Nascido em Bunia, na República Democrática do Congo, Axel Tuanzebe cresceu em Rochdale e se juntou às categorias de base do Manchester United com apenas oito anos. Em 2015, venceu o prêmio de melhor jogador da base do clube e com apenas 17 anos já figurava na equipe sub-21. Sua estreia como profissional veio em janeiro de 2017, quando tinha 20 anos. Com poucas oportunidades no time principal, passou um ano e meio no Aston Villa, por empréstimo, ajudando a equipe a subir à Premier League em 2018/19, e retornou ao United em 2019. Desde então, sofreu com lesões e teve poucas oportunidades como titular. Em sua melhor atuação, foi destaque defensivo dos Red Devils na vitória por 2 a 1 sobre o PSG no Parque dos Príncipes pela fase de grupos da atual Champions League, anulando Mbappé.

Paul Pogba

5 jogos na Liga Europa, 2 gols, € 105 milhões

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Recrutado pelo Manchester United nas categorias de base do Le Havre, Paul Pogba chegou aos Red Devils com apenas 16 anos, em 2009, e dois anos mais tarde estreou entre os profissionais sob o comando de Alex Ferguson. As oportunidades naquela temporada de estreia, 2011/12, foram escassas, e as negociações com o agente do francês, Mino Raiola, cheias de tensão. Pogba então deixou a Inglaterra para defender a Juventus, de graça, e quatro anos mais tarde, como um dos principais jogadores do mundo, foi recontratado por um valor então recorde. Desde então, o camisa 6 viveu muitos altos e baixos, em meio a problemas com José Mourinho, lesões e uma equipe em construção – e tornou tudo mais difícil ao deixar que seu agente falasse livremente sobre uma possível saída do clube. Na segunda metade da temporada, tem mostrado seu melhor lado, mas seu futuro é incerto.

Juan Mata

4 jogos na Liga Europa, € 44,7 milhões

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Juan Mata começou sua vida no futebol no Oviedo e teve seus anos finais de formação no Real Madrid, chegando a defender o Castilla em 2006/07. Após quatro anos de crescente sucesso no Valencia, transferiu-se ao Chelsea em 2011 e, nos Blues, se transformou em um dos principais jogadores da Premier League, sendo eleito por dois anos consecutivos, 2012 e 2013, como o melhor jogador do time londrino. Na temporada 2013/14, com a chegada de José Mourinho, Mata perdeu espaço no Chelsea e se transferiu ao Manchester United em janeiro de 2014. Desde então, nunca conseguiu repetir pelos Red Devils o sucesso que teve em Londres, mas teve seus bons momentos e é bastante querido pelo torcedor. A temporada atual pode ser a sua última em Old Trafford, com seu contrato chegando ao fim após a decisão contra o Villarreal.

Fred

7 jogos na Liga Europa, € 59 milhões

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Revelado pelo Internacional, Fred juntou-se ao contingente brasileiro do Shakhtar Donestk e passou cinco anos no clube ucraniano. Em 2018, após ter ido à Copa do Mundo com Tite, foi disputado por Manchester City e Manchester United e acabou escolhendo o lado vermelho, devido às maiores oportunidades que teria de conseguir um espaço no meio de campo. O brasileiro teve uma primeira temporada difícil e precisou de um tempo para se adaptar à Premier League, mas se estabeleceu como nome forte no meio de campo. Na temporada atual, forma a dupla principal de meias mais recuados ao lado de Scott McTominay, mas está longe de ser inquestionável na posição.

Bruno Fernandes

8 jogos na Liga Europa, 5 gols, € 55 milhões

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Bruno Fernandes teve uma trajetória pouco comum, mas conseguiu encontrar seu caminho para se tornar um dos melhores jogadores do mundo na atualidade. Revelado pelo Novara, rodou por Udinese e Sampdoria entre 2013 e 2017, mas não teve sucesso na Itália. Foi para Portugal defender o Sporting Clube e lá reconstruiu sua carreira. Ao longo de três anos, conquistou o coração da torcida sportinguista e a atenção de clubes importantes do futebol europeu. Tendo quase fechado com o Tottenham em 2019, foi contratado pelo Manchester United no início de 2020 e teve impacto imediato no clube. Elevou significativamente o patamar da equipe de Ole Gunnar Solskjaer e virou a grande referência técnica de uma equipe que parece estar no caminho certo para voltar a brigar por títulos importantes.

Amad Diallo

4 jogos na Liga Europa, 1 gol, € 21,3 milhões

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Amad Diallo chegou à Itália em 2015, com apenas 13 anos, para se juntar à renomada categoria de base da Atalanta, se estabeleceu como um dos grandes jovens talentos a se acompanhar no país e, quatro anos mais tarde, em outubro de 2019, fez sua estreia como profissional pela Dea, marcando na goleada por 7 a 1 sobre a Udinese. No último dia da janela de transferências de verão de 2020, acertou sua transferência para o Manchester United, juntando-se ao clube apenas em janeiro de 2021. Tem vivido uma lenta transição para a equipe principal, ainda assim à frente de outros nomes de destaque da base como Hannibal Mejbri e Shola Shoretire.

Daniel James

6 jogos na Liga Europa, 1 gol, € 17,7 milhões

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Daniel James surgiu no Swansea e fez sua estreia profissional em fevereiro de 2018. Promissor, estava no radar de vários clubes e esteve muito perto de reforçar o Leeds de Marcelo Bielsa em janeiro de 2019, quando a equipe brigava pelo acesso à Premier League. Nos últimos instantes, a negociação não deu certo, James teve que permanecer no País de Gales pela segunda metade da temporada, mas logo outra grande oportunidade apareceu. O United, em um movimento mais modesto do que o investimento grande que vinha o caracterizando nos anos anteriores, apostou no jovem da Championship e o contratou por um valor relativamente baixo. James teve indícios positivos desde a sua transferência há quase dois anos, mas ainda parece um talento muito bruto e, embora seja uma peça frequentemente requisitada no elenco, tem ainda uma grande margem de crescimento pela frente.

Nemanja Matic

7 jogos na Liga Europa, € 44,7 milhões

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Nemanja Matic começou sua carreira em 2005 pelo Kolubara, da Sérvia, e passou dois anos no Kosice, da Eslováquia, antes de ser contratado pelo Chelsea em 2009. Fez sua estreia pelos londrinos em novembro de 2009, mas não teve mais oportunidades e passou uma temporada no Vitesse por empréstimo, em 2010/11. Ao fim da campanha, transferiu-se para o Benfica, onde floresceu para o futebol europeu e chamou a atenção do próprio Chelsea, para onde voltou em 2017. Nos Blues, foi peça importante na conquista da Premier League em 2014/15 e levantou o caneco novamente em 2017. Mourinho, que havia o levado para o Chelsea em 2014, foi quem o levou também para o United em 2017, e o sérvio foi peça importante do conjunto mancuniano nos anos que seguiram. Entre a temporada passada e a atual, a queda natural de nível devido à idade o fez perder espaço no time titular, mas o volante segue como uma peça importante do elenco.

Donny van de Beek

3 jogos na Liga Europa, € 39 milhões

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Donny van de Beek é cria da famosa base do Ajax e foi um dos destaques da equipe que encantou a Europa na temporada 2018/19, alcançando a semifinal da Champions League e ficando a instantes de avançar à decisão. Enquanto alguns de seus companheiros como Matthijs de Ligt e Frenkie de Jong deixaram o clube logo após aquela campanha, Van de Beek permaneceu por mais um ano até ser contratado pelo Manchester United em 2020. Sua temporada de estreia tem sido difícil, e o holandês ainda não conseguiu se firmar na equipe diante da concorrência forte no posto de meia mais avançado, posição ocupada por Bruno Fernandes.

Scott McTominay

5 jogos na Liga Europa, base

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Scott McTominay é daqueles nomes da base que não necessariamente ganham o maior destaque nas equipes inferiores, mas que apresentam um algo a mais e, ganhando a chance na equipe principal, surpreendem por sua mentalidade e o produto pronto que oferecem. O escocês fez sua estreia profissional no fim da temporada 2017/18 e no ano seguinte virou peça integral do grupo de Mourinho. Seu desempenho nos jogos e nos treinos era tão apreciado por Mourinho que o técnico criou um prêmio interno de “melhor jogador segundo o técnico” (em tradução livre) só para recompensar o crescimento do meia. Entre o fim da temporada passada e a campanha atual, McTominay cresceu e se firmou como titular do Manchester United.

Shola Shoretire

1 jogo na Liga Europa, base

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Com apenas 17 anos, Shola Shoretire ainda dá seus primeiros passos na equipe principal do Manchester United. O jogador, que pode atuar em diferentes posições no terço final, é um talento promissor e mostra isso desde muito cedo, tendo se tornado aos 14 anos e 314 dias o jogador mais jovem a disputar uma partida da Uefa Youth League, competição europeia sub-19. O garoto ganhou seu primeiro contrato profissional com o United em fevereiro deste ano e no mesmo mês fez sua estreia como profissional.

Edinson Cavani

4 jogos na Liga Europa, 5 gols, sem custo

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Edinson Cavani teve uma longa e bem-sucedida carreira antes de chegar ao Manchester United. Revelado pelo Danubio, foi para a Europa em 2007 para defender o Palermo. Após três anos na equipe, transferiu-se para o Napoli em um empréstimo com obrigação de compra e, logo em sua primeira temporada, confirmou seu valor, marcando 26 gols em 35 jogos na Serie A. Nos três anos que passou defendendo os Partenopei, se estabeleceu como um dos principais atacantes do futebol italiano e se transferiu para o Paris Saint-Germain logo após a primeira conquista do clube na Ligue 1 durante a era Catar. Ao longo de sete anos, marcou um capítulo brilhante na capital francesa, tornando-se o maior artilheiro da história do clube. Sofrendo de lesões e com menos espaço na equipe, deixou o PSG ao fim de seu contrato e chegou como uma incógnita ao Manchester United. No entanto, logo afastou as dúvidas em torno de si e provou que ainda tem muito a oferecer a um gigante europeu.

Anthony Martial

3 jogos na Liga Europa, € 60 milhões

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Anthony Martial chamou bastante atenção ao ser contratado por uma grande quantia pelo Manchester United em 2015 quando tinha apenas 19 anos e apenas uma temporada profissional completa pelo Monaco. Sua estreia com gol justamente em um clássico contra o Liverpool foi o melhor cartão de visitas que poderia apresentar, e sua primeira temporada na Inglaterra foi de grande sucesso. No entanto, desde então, viu seu desenvolvimento estagnar e, exceto pela temporada passada, quando marcou 23 gols em todas as competições, não apresentou exatamente a progressão que dele era esperada. A campanha atual, em especial, tem sido uma grande decepção. São apenas sete gols marcados em 36 jogos, e a lesão que sofreu em março deste ano veio para por fim às pretensões de dar a volta por cima.

Marcus Rashford

6 jogos na Liga Europa, 2 gols, base

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Marcus Rashford chegou às categorias de base do Manchester United com apenas sete anos de idade e fez toda sua formação no clube. Em fevereiro de 2016, com 18 anos, foi incluído no grupo que enfrentaria o Midtjylland pela Liga Europa e, após lesão de Martial no aquecimento, foi lançado na fogueira para comandar o ataque. O resultado não poderia ter sido melhor: o atacante foi o grande destaque do jogo, marcando duas vezes na vitória por 5 a 1. Na partida seguinte, um clássico contra o Arsenal, Rashford mais uma vez brilhou: dois gols e uma assistência para dar a vitória por 3 a 2 sobre os Gunners. Desde então, o atacante alternou momentos bons e ruins, mas sempre com uma boa evolução geral, e desde o início da pandemia ganhou notoriedade também fora dos campos ao liderar um movimento que forçou o governo britânico a oferecer alimentação a crianças durante o período em que as escolas estiveram fechadas devido à crise sanitária. Como resultado de suas ações, foi condecorado condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico.

Mason Greenwood

8 jogos na Liga Europa, 1 gol, base

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Mason Greenwood já impressionava nas categorias de base do Manchester United, e seu início na equipe principal seguiu a mesma toada. Inicialmente integrado por José Mourinho ao time principal em dezembro de 2018, fez sua estreia profissional em março de 2019, na classificação marcante do Manchester United sobre o PSG, no Parque dos Príncipes, pelas oitavas de final da Champions League, já sob o comando de Solskjaer. Na rodada final da Premier League 2018/19, fez seu primeiro jogo como titular na Premier League diante do Cardiff. Na campanha seguinte, Greenwood explodiu. Com apenas 18 anos, marcou 19 gols na soma de todas as competições e se firmou na ponta esquerda, ainda que sua posição preferida seja de centroavante. Seu grande nível sobretudo na reta final daquela campanha o levou para a seleção inglesa, mas um problema de indisciplina ao lado de Phil Foden, do Manchester City, o fez ser desligado em sua primeira convocação. A partir desse episódio, teve uma temporada 2020/21 difícil, mas tem recuperado seu melhor futebol nas últimas semanas e reconquistado seu espaço no time de Solskjaer.

Anthony Elanga

Sem jogos na Liga Europa, base

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Anthony Elanga não está entre os mais badalados jogadores das categorias de base atual do Manchester United, mas seu bom nível convenceu Solskjaer a lhe dar uma chance nesta reta final de temporada, e o sueco tem aproveitado. Aos 19 anos, o ponta estreou recentemente como profissional contra o Leicester, em 11 de maio, e na rodada final da Premier League deixou seu primeiro gol na vitória por 2 a 1 sobre o Wolverhampton, já em sua segunda partida na equipe principal.

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