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·11 de março de 2025

<i>Champions</i> em todo o seu esplendor!

Imagem do artigo:<i>Champions</i> em todo o seu esplendor!

Apesar da derrota no Parc des Princes (0-1), o Paris SG reverteu a situação frente ao Liverpool, sendo mais eficaz na decisão por grandes penalidades (0-1; 1-4 g.p.). Posto isto, os parisiens carimbaram o acesso aos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

«Siri, dá-me uma definição de 'eletrizante'»

Um primeiro tempo que não deixou nenhum apaixonado pela modalidade indiferente. Ritmo frenético e muita qualidade individual. Ingredientes necessários para prender o espetador ao ecrã. Logo aos 5', surgiu a primeira chance clara no encontro, com Mohamed Salah, um dos destaques da presente temporada, a ficar com as mãos no rosto.


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O internacional egípcio, sorrateiramente, apareceu solto de marcação no segundo poste. O Faraó tinha a baliza à sua mercê e já se preparava para festejar, mas Nuno Mendes, com um corte providencial, tirou o pão da boca ao astro africano. Este lance despoletou um conjunto de incidências dignas de registo. Contudo, a verticalidade dos parisiens acabou por originar a primeira mexida na contagem, para alento de Luis Enrique e restantes pupilos.

Aos 13', na sequência de uma transição rápida, Ousmane Dembélé, com um critério superlativo, procurou combinar com Barcola. Konaté, com um carrinho, antecipou o cruzamento rasteiro do jovem extremo, porém, a bola, caprichosamente, acabou por sobrar para o camisola '10', que teve, apenas, de empurrar o esférico para a baliza deserta. Grande festa no banco de suplentes francês!

O tento não alterou a toada do jogo. Ambas as formações continuavam a mostrar uma clara vontade em ferir o adversário. Como tal, tanto Donnaruma como Alisson Becker foram chamados à ação em inúmeras situações, tendo correspondido da melhor maneira. O único golo anotado na primeira metade não fez jus ao carrossel de aproximações perigosas sinalizadas.

Só podia ser resolvido assim

Movidos pelos seus adeptos, a equipa pintada de vermelho procurou colocar-se novamente na frente da eliminatória. Kvicha Kvaratskhelia, um dos principais símbolos do inconformismo francês, não estava a conseguir criar desequilíbrios, algo que foi recorrente numa primeira instância. O emblema inglês, com Luis Díaz em evidência, esbarrou na muralha italiana, que agigantou-se perante as adversidades. Gigi conduziu, assim, a decisão para o prolongamento.

Por vezes, com o medo de cometer erros grosseiros e decisivos, algumas equipas tendem a recuar as suas linhas durante este período temporal acrescido. Todavia, o espírito do 'tudo ou nada' não permitiu que os intervenientes caíssem neste bloqueio mental. Que o diga Beraldo. O central brasileiro, acabadinho de entrar, esteve perto de ser feliz, mas o cabeceamento saiu ligeiramente ao lado. Posteriormente, foi a vez de Alisson brilhar, defendendo um remate colocadíssimo de Dembélé.

Face a tanto equilíbrio, as grandes penalidades seriam mesmo o método escolhido para apurar um vencedor. Vitinha, com demasiada tranquilidade, liderou por exemplo, já Salah copiou o meio-campista. Gonçalo Ramos, tal como o compatriota, não cedeu à pressão, mas o mesmo não aconteceu com Darwin... Donnarumma adivinhou o lado. Dembélé colocou a bola no canto superior direito, não dando qualquer hipótese a Alisson. Os comandados de Arne Slot não estavam inspirados: Curtis Jones seria o segundo homem a perder o duelo com o guardião adversário. Désiré Doué, com calma, sentenciou o desfecho. Festa gaulesa em pleno Anfield!

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