Explicações do Coudet vão de não fazer gol até reclamação por bagunça tática
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Resumo do que disse Coudet na coletiva após o Tomayapo:
O problema maior está sendo o gol. Nos últimos quatro jogos, fizeram só um gol. Estão criando, mas não convertem. Isso gera nervosismo e nunca estão tranquilos.
No segundo tempo, circularam a bola mais rápida e tiveram mais finalizações.
A pressão está em todos os treinadores do Brasil. Ano passado, ganhou o estadual com o Atlético-MG e não teve menos pressão. Conviver com a pressão é a sua vida. No Brasil, a média dos treinadores é de quatro ou cinco meses. Na Argentina também é uma montanha-russa.
Faz dois ou três jogos que eram o melhor time do país. Então, tão ruins, não são.
A cada rodada, quando liga a televisão, ou saiu um treinador, ou está por sair. É o que eles têm que conviver.
Usou o jogo para dar minutos a jogadores que não vem com tanto ritmo. Thiago Maia, Borré, Alario e Bernabei precisavam de minutos. Quando se dá conta, trocaram meio time.
No segundo tempo, um torcedor estava lhe insultando e ele perguntou por que tanto? E ele respondeu, respeitosamente, que não estava gostando do time. Ele respondeu: “está bem”.
Poderiam ter feito três gols hoje. E se ganham por três gols, ninguém iria questionar nada. Futebol tem que ganhar.
Acha que está claro para todo mundo que mereciam ganhar. Mesmo sem apresentar o futebol do nível que todos já viram do grupo, mereciam ganhar.
Negou que tenha chegado irritado no vestiário. Aproveitou para dizer que o Maurício também não pediu para sair, como foi dito na imprensa.
Não concordou com o repórter que foi uma bagunça tática. Reclamou que não falam da tática quando ganham. Que viu um jogo estes dias e falaram na televisão que “ganharam ao natural”. Contestou o “maneira natural”, porque tem tática ali. Quando ganham é “maneira natural”, quando não ganham é “bagunça tática”.