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·09 de dezembro de 2024

Ex-São Paulo, André Jardine leva América à final do Mexicano e se aproxima do tri

Imagem do artigo:Ex-São Paulo, André Jardine leva América à final do Mexicano e se aproxima do tri

Na noite do último domingo (8), no Estádio Ciudad de los Deportes, na Cidade do México, o América-MEX, equipe treinada pelo brasileiro André Jardine derrotou o arquirrival Cruz Azul por 4 a 3, pela semifinais da liga mexicana. Assim, o time se classificou para sua terceira final consecutiva e um tricampeonato histórico e está perto das mãos do treinador brasileiro.

“É uma noite que nunca esqueceremos. Mentalizamos o que vivemos hoje nessa semifinal, não com tanto drama, mas sabíamos que éramos capazes de apresentar a melhor versão do América-MEX que com todos os méritos é o atual bicampeão”, disse o treinador, após uma das partidas mais eletrizantes de sua carreira.


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A decisão será contra o Monterrey, nesta quinta-feira e no domingo (15). Para alcançar a final, Jardine teve que reestruturar a equipe ao longo do torneio. A saída do atacante Julián Quiñones, somada a uma série de lesões em jogadores-chave e a falta de um estádio fixo para jogar — já que o Estádio Azteca está em reforma para a Copa do Mundo de 2026 — fez com que o América-MEX tivesse um início de torneio instável.

O time só garantiu a classificação para a repescagem na penúltima rodada da fase regular, com a oitava melhor campanha.

“Nos primeiros seis jogos nós perdemos muitos pontos, sempre tivemos 6, 7, até 8 jogadores fora, além da falta de não ter conseguido fazer uma pré-temporada e de não ter o Azteca à disposição. Mas em nenhum momento nos colocamos como vítimas do processo. É assim que é o torneio mexicano, com prazos apertados para se preparar. E cá estamos, chegamos de novo”, celebrou André Jardine.

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Reformulado pelo treinador brasileiro, o América-MEX eliminou o Tijuana fora de casa em jogo único na repescagem antes de cruzar com o vice-líder Toluca nas quartas de final, e vencer com um convincente 4 a 0 no placar agregado.

Na semifinal, o adversário foi o Cruz Azul, líder isolado em pontos na primeira fase e atual vice-campeão mexicano. Após empatar sem gols na ida, André Jardine surpreendeu e fez cinco mudanças na escalação para a partida de volta, em que só a vitória interessava ao América-MEX, e se viu recompensado com a classificação nos acréscimos.

Caso conquiste o tricampeonato contra o Monterrey, Jardine levantará sua sexta taça pelo América-MEX e igualará um feito que, até hoje, só foi alcançado por um treinador em 107 edições do Campeonato Mexicano: Raúl Cárdenas, que levou o Cruz Azul a três títulos consecutivos entre 1972 e 1974.

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