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·10 de agosto de 2025

Betinho Marques – A lei de HooKe com Hulk. Eu quis dizer, você não quis escutar

Imagem do artigo:Betinho Marques – A lei de HooKe com Hulk. Eu quis dizer, você não quis escutar

O Galo é a intertextualidade da alma.

Como um apaixonado, assim vive o atleticano. Todas as canções falam desse amor — é como uma trilha de novela que surge em momentos de êxtase. O Galo vive uma infinita jornada do herói.


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Há duas semanas, mais uma vez, o Atlético revisitou mais um inverno russo que testou sua capacidade de mola e usou, literalmente, a lei de Hooke, que diz:

A força necessária para deformar um material elástico (como uma mola) é diretamente proporcional à deformação (alongamento ou compressão) produzida, dentro dos limites de elasticidade do material. Em outras palavras, quanto mais você estica ou comprime uma mola, maior será a força necessária para manter essa deformação.

Na verdade, a lei do cientista inglês Robert Hooke pode ser sintetizada pela película de Rocky Balboa que definiu:

“A vida não é sobre o quão duro você bate, mas sobre o quão duro você pode apanhar e continuar seguindo em frente. Ninguém vai bater tão forte quanto a vida. O seu maior adversário é você mesmo.”

Pois é. Ao revisitar várias noites traiçoeiras — de Thiagos Neves, de sede de Lourdes penhorada, de contas bloqueadas — e sem clichês mal utilizados, o atleticano se uniu, se reuniu e disse ao mundo, em linhas físicas, o que é, de fato, a resiliência com lugar de fala.

Naquela noite, na terça-feira (22) do mês passado, o atleticano reviveu a máscara do pânico, lembrou do Riascos indo para a bola e do limite último. Seria o fim…

Mas, como diz Rocky, e como diz a física: resiliência é a propriedade de um material ou sistema de retornar à sua forma original após sofrer uma deformação ou estresse. É a capacidade de absorver energia e resistir à ruptura ou deformação permanente. Materiais resilientes podem sofrer choques e tensões sem danos permanentes.

Hulk e a lei de Hooke

O Atlético é uma entidade que tem Hulk — e que sabe usar a lei de Hooke. O Atlético é uma essência de vida que sabe tomar pancada e se personifica em Everson, que há quase cinco anos apanha, defende e continua se provando. Atlético é Doido — e ótimo — como o Lyanco.

Esse é o Atlético que absorveu o momento ruim da exposição negativa de suas entranhas financeiras, que se uniu ainda mais na perda de Amauri Stival, irmão do técnico Cuca, e se fechou para enfrentar dois mata-matas — e se classificar nos dois, derrotando, no último, o time de maior investimento e cardápio técnico da América do Sul: o Flamengo.

O Galo é assim. Ao ser colocado contra a parede, absorve a energia como uma mola, se fortalece na dor, se reorganiza e, da física, encontra a conexão com a torcida — sua maior poesia. Aí, meus senhores, é quase “imparável”.

Eu quis dizer, você não quis escutar. Não dá para perder sem lutar, como muitos fizeram nos grupos de Twitter ou WhatsApp. O Galo real vai à luta porque está plugado na vida, curando a ferida. Mas o perigo mesmo é bater, bater e bater nessa mola encolhida, porque o atleticano sabe, como poucos, distender a mola, usar a lei de Hooke e o herói Hulk.

O atleticano é o último romântico — mas é forte “pra cacete.” O atleticano acredita na sua história, na sua essência, na renovação dos votos de casamento. Todas as canções falam desse amor. A humildade não pode falhar, jamais. Porém, o atleticano se ressignifica na zombaria alheia. E quem não acredita nessa sua essência, não sabe o poder do Galo. Batam mais forte.

Afinal, o Galo é. O resto, está.

Galo, som, sol e sal é fundamental.

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