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·31 de dezembro de 2023

De decepção a campeão! Veja a retrospectiva do São Paulo em 2023

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Um ano como o de 2023 do São Paulo não é para qualquer equipe. Começou o ano desacreditado, passou por vexames, mas, ainda assim, terminou a temporada com um caneco inédito conquistado. Venha relembrar o desempenho do Tricolor Paulista em suas competições.

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Como os são-paulinos vinham de um 2022 muito dolorido no Paulistão após serem derrotados na final pelo rival Palmeiras, esperavam não repetir a dose esse ano. A equipe chegou a fazer uma boa primeira fase, terminado em terceiro na classificação geral e líder do seu grupo, o que dava direito ao Tricolor jogar em casa nas quartas de final.

Porém, como o Morumbi estava ocupado recebendo apresentações, a, até então, equipe de Rogério Ceni, precisou mandar a partida no Allianz Parque, o que não deu muita sorte. Assim como o Arboleda e Ferraresi que já haviam se machucado no gramado sintético palestrino, Galoppo, artilheiro do elenco na época com 8 gols em 11 jogos, também saiu lesionado ainda no primeiro tempo.

Sem seu jogador na melhor fase, o São Paulo pecou na criatividade e terminou o tempo normal empatando em zero a zero com o Água Santa. E nos pênaltis foi superado pelo time de Osasco, com direito a cobranças desperdiçadas por Alisson e Jhegson Méndez.

Copa Sul-Americana

Começando o torneio como o atual vice-campeão, o clube fez bonito na fase de grupos. Com 16 pontos somados, foi a melhor campanha entre os 32 participantes e ainda teve a oportunidade de quebra a ‘maldição’ contra o Tigre, da Argentina, vencendo por 2 a 0 tanto dentro, como fora de casa.

No mata-mata a história não foi bem assim. Apesar de superar o San Lorenzo nas oitavas de final revertendo um placar adverso de 1 a 0 do jogo da ida, nas oitavas a felicidade não foi a mesma. Contra a LDU, em Quito, o São Paulo foi bem inferior e o placar de 2 a 1 para os equatorianos acabou saindo barato.

No Morumbi, os paulistas até buscaram a vitória pela vantagem mínima com gol de Arboleda. Já nos pênaltis, por ironia cruel do destino, James Rodríguez que não estava nem a 20 dias no clube, perde a cobrança e, assim, é eliminado de maneira precoce da Sul-Americana.

Copa do Brasil

Se faltavam roteiros positivos, não há o que tirar nem por no roteiro da Copa do Brasil do São Paulo, absolutamente cinema. Começando a trajetória no Morumbi, com um empate em zero a zero contra o Ituano, mas que no agregado se transformaria em 1 a 0, com Wellington Rato começando a escrever sua história no Tricolor.

Já nas oitavas, o time paulista visitou o Sport pelo jogo de ida e, além de vencer, convenceu. Placar de 2 a 0, gols de Luciano e Marcos Paulo. Porém, na volta o sufoco foi grande. Mesmo saindo atrás do placar com um golaço de Michel Araújo, os pernambucanos não se intimidaram e viraram a partida para 3 a 1, levando aos pênaltis.

Dessa vez, sorte para o clube do Morumbi. Todos os são-paulinos converteram e o goleiro Rafael se transformou em herói ao defender a cobrança de Luciano Juba.

Agora, nas quartas de final e mais uma vez contra o rival alviverde. Primeiro jogo no Morumbi, tensão, ansiedade, como um clássico em mata-mata tem que ser. Até que, um tiro proveniente do pé direito do torcedor são-paulino, Rafinha, fez os outros mais de 50 mil são-paulinos nas arquibancadas converterem a apreensão em euforia. Vantagem construída.

Jogo de volta no Allianz Parque. Minuto 34: vantagem destruída. Piquerez tentou cruzar e pegou Rafael desprevenido, fazendo voltar à tona o pesadelo e o medo Tricolor.

Mas estava escrito. Na volta para a segunda etapa, logo aos 4 minutos, Caio Paulista coloca novamente o Soberano na frente no agregado. Dali pra frente, administração do resultado. E aos 44 minutos, David da números finais ao Choque-Rei, vitória em casa e vitória fora.

Semifinal: Corinthians. Jogo de ida em Itaquera e tabu mantido. 2 a 1 para o alvinegro e muita indignação por parte da torcida do São Paulo. Até que o jogo da volta ganha um ingrediente especial, a volta de Lucas Moura após 11 anos longe de casa.

Mais de 62 mil apaixonados compareceram ao Morumbi naquele 16 de agosto. E segundo relatos, cerca de outros 20 mil em torno do Cícero Pompeu de Toledo para empurrar o Clube da Fé. Recepção do ônibus com uma verdadeira ‘rua de fogo’. Clima de Copa Libertadores e poucas coisas combinam mais com a Libertadores do que uma noite no Morumbi.

Aos 13 minutos, Wellington Rato corta pra esquerda e acerta um ‘balaço’. Aos 32, a profecia se cumpre. Lucas Moura cabeceia, a bola bate na trave e já no chão, completa para o fundo do gol. Placar de 2 a 0 e Tricolor na final da Copa do Brasil após 23 anos.

Primeiro jogo da decisão no Maracanã, contra o Flamengo, time mais forte das Américas, atual campeão da Libertadores e da própria Copa do Brasil, mas sem Dorival e sem um elenco aguerrido.

Nos acréscimos do primeiro tempo, o tão identificado com a torcida, Jonathan Calleri, põe fim a um jejum de partidas sem marcar e efetua um dos cabeceios mais importantes da história do clube. Vantagem para a decisão.

Morumbi, 24 de setembro. Mais de 63 mil pessoas no estádio e um ambiente poucas vezes visto num jogo de dia. Hostil e ensurdecedor.

A partida começa com cara de final, pouco espetáculo, poucas chances e muita disputa. Quando aos 44 minutos, Pulgar chuta cruzado, Rafael defende, a bola vai na trave, bate em Bruno Henrique e entra. Ninguém parecia acreditar, um balde de água fria.

Mas como eu disse: “absolutamente cinema”. Seis minutos depois, Rodrigo Nestor, um dos atletas que mais sofreram com críticas no elenco, acerta um chutaço, de primeira e marca o gol que tira um peso de 15 anos sem conquistas nacionais para o São Paulo.

Mesmo respeitando o campeonato, o Tricolor foi administrando os esforços e focou principalmente nas disputas de copas. Estratégia arriscada, mas que dessa vez deu certo.

O São Paulo conquistou o tão sonhado título da Copa do Brasil, se tornou ‘campeão por inteiro’, como diz o slogan do clube e não correu riscos reais de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, terminando em 11º lugar.

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