
Gazeta Esportiva.com
·18 de julho de 2025
Corinthians não paga parcela na CNRD e corre para evitar transferban

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·18 de julho de 2025
O Corinthians não pagou a primeira parcela do acordo firmado na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), vencida na última quinta-feira, no valor de aproximadamente R$ 4,2 milhões. O clube, portanto, corre para angariar recursos e evitar um transferban.
A diretoria presidida Osmar Stabile entende que ainda há tempo para solucionar o caso, uma vez que o plano na CNRD diz que “o Corinthians tem um prazo de cinco dias corridos a partir de cada pagamento para para prová-los nos autos deste requerimento”.
Sendo assim, o limite se estende até segunda-feira, dia 22 de julho. Somente após essa data, em caso de não pagamento, o clube sofreria alguma punição, como o transferban. O Timão trabalha em cima desta ‘brecha’ para resolver a pendência dentro do prazo.
(Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
Como publicou a Gazeta Esportiva, a gestão Stabile está em busca de recursos para conter a crise financeira do Corinthians. Na última segunda-feira, em reunião no Parque São Jorge, o Conselho de Orientação (Cori) autorizou o pedido de antecipação de R$ 30 milhões, valor referente ao acordo com a Liga Forte União (LFU) pelos direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro de 2025 a 2029, por meio de aditamento no contrato. A quantia, no entanto, ainda não entrou nos cofres alvinegros.
Além disso, a diretoria procura outras maneiras de conseguir novas receitas, como foi feito por exemplo no acordo assinado com a Nike, que renderá um alto montante como adiantamento. A venda de atletas nesta janela de transferência também desponta como uma alternativa para aliviar o caixa.
O plano de pagamento coletivo do Corinthians a clubes e jogadores, homologado na CNRD em abril, tem o valor total de R$ 76 milhões. O maior credor é o Cuiabá, que tem R$ 18 milhões a receber pela venda de Raniele, consumada no início do ano passado. O Dourado, inclusive, alfinetou o Timão nas redes sociais por conta da falta do pagamento da primeira parcela.
Ainda que o clube paulista venha a sofrer um transferban, a diretoria poderia driblar tal gancho com o pagamento dos credores. No entanto, o plano na CNRD prevê que, se o Corinthians atrasar reiteradas parcelas, há possibilidade de transferban por pelo menos seis meses, sem a possibilidade de suspensão da punição mediante regularização.