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·16 de setembro de 2024

Bahia x Galo: coletiva de imprensa de Gabriel Milito

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Pergunta: Queria que você falasse sobre a estratégia utilizada hoje. O Atlético não teve vários titulares na escalação inicial, acabou que só depois que houve o placar adverso, você colocou titulares no segundo tempo. Como foi isso na sua cabeça? Imagino que não funcionou, pelo resultado…

Gabriel Milito: “Bem, tínhamos a necessidade de poupar alguns jogadores, viemos de um esforço muito grande na partida diante do São Paulo. Agora, vem a partida contra o Fluminense pela Libertadores. Entendi que as melhores opções para hoje eram os jogadores que iniciaram. Por questões de ‘minutagem’, de cansaço, esforço físico. Imaginei que o melhor era iniciar a partida com esses jogadores”.


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“Primeiro tempo, creio que controlamos bem o Bahia, nos faltou mais claridade com a bola, ter posse mais longa para gerar perigo. Mas, sim, não sofremos. No segundo tempo, depois do 1 a 0, o jogo, obviamente, mudou. Deveríamos adotar postura diferente do que estávamos adotando na partida. Trocamos os jogadores na busca do empate. Depois, com 2 a 0, a partida ficou muito difícil. Assumimos riscos, era necessário. Mas, nos superaram e tiveram uma boa vitória”.

Pergunta: O Galo contou com algumas novidades no setor ofensivo e, na nossa visão, a turma não conseguiu aproveitar a oportunidade e mostrar que pode ser útil em outros jogos. Como você avalia essa situação? É algo que preocupa?

Milito: “Não é fácil jogar, a essa altura do ano, três competições (Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores). O grupo está fazendo um esforço muito grande. Hoje, viemos com a ilusão de jogar melhor, ganhar o jogo. Não foi possível. Temos um grupo, um plantel, que dentro das possibilidades, tento eleger o melhor, contando com vários fatores prévios. Muitas vezes, me vejo obrigado a fazer rotações. São muitos jogos, há desgastes físicos e mentais, não é fácil jogar três torneios. É uma necessidade, quase uma obrigação, modificar jogadores. Se jogássemos sempre com a mesma escalação, daríamos muita vantagem aos adversários no jogo seguinte, pelo desgaste. Tentamos sempre tirar o melhor do time”.

“No primeiro tempo, obtemos controle bom. E tudo mudou com o primeiro gol que sofremos, que era totalmente evitável. O desenvolvimento do jogo seria diferente se não tivéssemos tomado o primeiro. Derrota dura, tiraremos conclusões. Dito isso, vamos virar a página rapidamente, pois há coisas importantes para nós, começando na quarta-feira, no primeiro jogo da série contra o Fluminense pela Libertadores”.

Pergunta: O você pode que falar da atuação do Galo hoje, às vésperas da Libertadores? E a falta que esses três pontos farão para a sequência do Brasileiro? Milito: “No Brasileirão, estamos convivendo com muita irregularidade. Não imaginávamos isso, aconteceram muitas coisas. Tentamos dar o melhor, ganhar e ganhar. É o que todos queremos. A realidade é que isso não está sendo possível. A equipe, tanto na Copa do Brasil e na Libertadores, tem comportamento regular, muito mais regular. É um tema que me preocupa, porque precisamos da regularidade. Não é fácil jogar três competições ao mesmo tempo. E, bem, tentamos dar o melhor. Esperamos que, para o que vem, podemos conseguir essa regularidade”.

Pergunta: No primeiro tempo, o Atlético apostou muito nos contra-ataques, com bolas longas. Queria saber se era parte da estratégia e o que faltou para converter essas tentativas em jogadas mais efetivas?

Milito: “Bem, nós tentamos fazer um jogo de controle, de tentar controlar o processo de posse do Bahia, que é uma equipe que faz isso muito bem, uma das melhores no futebol brasileiro. E controlamos. Faltou fazer muito melhor com bola, não tivemos sequência de passe, e havia espaço para fazê-lo. Fomos imprecisos com a bola, não conseguimos a conexão para tentar dominar o jogo. Falamos disso para o segundo tempo, para ter calma em neutralizar o adversário, mas também agredir, atacar, circulando melhor a bola. Mas, com 5 minutos (do segundo tempo), marcaram o gol e mudamos o plano, jogando mais em cima, no mano a mano, o que surge perigos”.

Pergunta: Você perdeu o Otávio, e colocou o Battaglia, que jogou novamente como volante, função original dele. Tem ideia de quem irá fazer essa função na quarta-feira?

Milito: “É uma possibilidade, claro. Vamos analisar bem como terminaram os jogadores depois do jogo. Vamos pensar bem. No próximo jogo teremos fisicamente recuperados o Alonso, o Arana e o Alan Franco. E veremos como iremos montar o time contra o Fluminense. São opções, ele jogar de volante, de zagueiro. Vamos analisar”.

Pergunta: A cada situação de Brasileiro, você fica mais distante da zona de Libertadores. Pensando na pressão no grupo, você acha que essa distância pode trazer uma carga desnecessária para o Galo atuar nas copas?

Milito: “Vamos ver o que acontece. Tenho a mentalidade positiva. Não tenho a mentalidade negativa. É esporte, pode acontecer de tudo. Podemos melhorar no Brasileiro, e conseguimos uma recuperação. Trabalhamos para que isso aconteça. E com essa ilusão, trabalhamos no dia a dia. Não posso pensar que vamos ficar fora das competições. Reconheço que, no Campeonato Brasileiro, por distintas circunstâncias, não conseguimos encontrar a regularidade que eu quero, e os jogadores também querem. A exigência é muito grande jogar as três competições, é necessário mudar (a escalação), senão, a energia não será a mesma, precisamos de energia para competir, ainda mais contra São Paulo e Fluminense nas quartas de final das duas copas. Isso não justifica a derrota. Viemos ganhar, quando isso não acontece, isso gera frustração”.

Foto: Pedro Souza/Galo

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