Avanços na centralização: Liga Portugal entrega proposta do modelo de comercialização | OneFootball

O prazo era até ao final da época 2025/26, mas a Liga Portugal confirmou esta quarta-feira que apresentou uma proposta de comercialização para o modelo centralizado dos Direitos Televisivos. A «bola» passa a estar na Autoridade da Concorrência, que vai avaliar os documentos e pronunciar-se.

No Decreto-Lei n.º 22-B/2021, recorde-se, ficou determinado que os direitos de transmissão dos jogos da I e II Liga sejam comercializados, a partir de 2028/29, de forma conjunta. O intuito, segundo o governo de Portugal, passa por «valorização e distribuição de receitas mais equitativa entre os clubes».

Em sequência, os emblemas participantes nestas provas apenas podem contratualizar individualmente os seus direitos televisivos até à temporada 2027/28.

A Liga Portugal destaca o «intenso trabalho da atual Direção Executiva, após a tomada de posse há 104 dias», com palavras também para o trabalho feito pela anterior direção, liderada por Pedro Proença.

Durante este período, foram realizadas reuniões com outras Ligas Europeias com o modelo de centralização em vigor, além de empresas especializadas na área, governo, IPDJ, Autoridade da Concorrência e principais forças de Autoridade - PSP, GNR, Polícia Judiciária, SIS e Proteção Civil.

Antes da entrega dos documentos à Autoridade da Concorrência, a proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração da Liga Centralização, constituído por FC Alverca, FC Porto, SC Braga, Sporting CP, Vitória SC, CD Feirense, Leixões SC e Marítimo.

«Antecipámos 11 meses a entrega. Foi um trabalho de continuidade com o que vinha a ser feito pela anterior Direção. Existiu uma grande cooperação entre a nossa equipa e as Sociedades Desportivas. Ouvimos vários operadores e ligas europeias, com o intuito de perceber as boas e as más experiências. É um primeiro passo importante e esperamos um final feliz na época 2028/29», revelou Reinaldo Teixeira, presidente da Liga Portugal.

O Benfica, no início do mês de julho, tinha pedido a suspensão do processo e afirmou que esta é «uma aventura mal preparada».