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·16 de setembro de 2024

Análise: Santos não empolga, mas leva a melhor em “guerra” contra América-MG

Imagem do artigo:Análise: Santos não empolga, mas leva a melhor em “guerra” contra América-MG

Por Iúri Medeiros

O Santos não teve um grande desempenho na vitória por 2 a 1 contra o América-MG. A equipe de Fábio Carille seguiu previsível com a bola nos pés e deixou espaços em seu sistema defensivo. Mesmo assim, aproveitando a atmosfera favorável da Vila Belmiro, o Peixe levou a melhor na “guerra” contra o time mineiro.


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Carille levou a campo o time no tradicional 4-2-3-1, com JP Chermont de volta à lateral direita, e Otero na vaga de Laquintana. Como é habitual, Giuliano atuou atrás do atacante de referência, que na ocasião foi Wendel Silva.

O Santos dominou a posse de bola, mas teve dificuldade em criar chances de gol. O América-MG apostou nos contragolpes para castigar os espaços deixados pelo Santos, especialmente na região central do campo.

Após um primeiro tempo de poucas emoções, com os dois times tendo dificuldade na execução de cada estratégia, o segundo foi definitivo para a partida. No pior momento do Peixe no jogo, com os torcedores mostrando impaciência com os erros técnicos dos atletas, a equipe abriu o placar em jogada de bola parada, com Wendel Silva. O centroavante foi oportunista para concluir o rebote deixado pelo goleiro adversário após cabeçada de Jair.

Pouco tempo depois, JP Chermont marcou o segundo tento santista, com bonita finalização na entrada da área após novo lance de escanteio.

Quando a partida se encaminhava para um término tranquilo, o Santos voltou a mostrar desconcentração nesta Série B e viu Moisés descontar para o América-MG em jogada de contragolpe. Nos instantes finais, o árbitro Arthur Gomes Rabelo analisou um possível lance de pênalti de Hayner, mas não identificou irregularidade, para alívio dos cerca de 10 mil santistas presentes na Vila.

Em termos de desempenho, não se tira muita coisa do jogo do Santos, que segue aquém do que pode entregar na segunda divisão. Em relação ao anímico, o triunfo foi fundamental.

Primeiro, para não deixar o Novorizontino desgarrar na liderança. Segundo, para dar o “troco” da derrota para a equipe mineira no primeiro turno, que contou com o polêmico gol de Renato Marques enquanto João Paulo estava lesionado.

Por fim, vale destacar a atmosfera da Vila, que foi muito importante no resultado construído pelo Santos. Os jogadores sentiram o recado das arquibancadas e, se não fizeram um grande jogo tecnicamente, deixaram tudo dentro de campo para fazer a tarde de domingo do santista feliz.

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