Fernando Sá e a derrota na Taça Hugo dos Santos: “Não consegui motivar os jogadores” | OneFootball

Fernando Sá optou por “não discutir muito” o jogo da final da Taça Hugo dos Santos, onde a Oliveirense superou o FC Porto por 83-78, assegurando o título. O treinador dos dragões, embora reconheça que o “sentimento não é bom”, vê um triunfo coletivo na presença dos adeptos.

“Tivemos uma grande vitória, que é a quantidade de adeptos que compareceram, com filas à porta do Pavilhão para assistir ao jogo de basquetebol do FC Porto”, afirmou o técnico e ex-jogador, acrescentando: “Não vale a pena falar muito do jogo, estávamos numa final. O Oliveirense é o vencedor, a quem quero felicitar, à sua direção, treinadores e atletas. Eles venceram o Sporting nos quartos-de-final, a Ovarense nas meias-finais e a nós na final… São justos vencedores, estão de parabéns. A nós, resta descansar e preparar da melhor forma para os playoffs.”

A lesão do Omlid, um dos melhores defensores, teve impacto? “Já ganhámos jogos sem ele. É uma fase delicada da época, e não é só o Omlid. Contudo, não vou mudar o que disse há três dias, num programa que fizemos no Porto Canal. Independentemente dos jogadores e adeptos, temos de estar sempre prontos para vencer, apesar das nossas limitações.”

Sentiu que o jogo com o Benfica, que foi para prolongamento, teve repercussões? “Não creio. Como disse, não vou mudar nada. Nas finais não pode haver cansaço ou justificações. É verdade que houve cansaço e as coisas não correram como deviam. A responsabilidade é minha, por não conseguir motivar os jogadores como deveria. E para os playoffs? Isso não significa nada. As nossas conquistas anteriores não influenciaram o que se passou a seguir, nem as derrotas que tivemos. O que importa é que estejamos num bom nível para chegarmos à final. Para isso, temos de passar por quartos e meias-finais para disputar o título.”

O que correu mal no jogo do FC Porto que os fez estar sempre a correr atrás do prejuízo? “Acho que se deve ao mérito da Oliveirense. Eles tiveram um momento de grande eficácia ofensiva. Isso deu-lhes motivação e força. Pelas estatísticas ao intervalo, não fizemos o que realmente podíamos. Mas isso é parte do jogo, que tem vários momentos.”