Ex-Flamengo, Guerrero entra para história da Libertadores; veja | OneFootball

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·23 aprile 2025

Ex-Flamengo, Guerrero entra para história da Libertadores; veja

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O atacante Paolo Guerrero, ex-jogador do Flamengo, brilhou com a camisa do Alianza Lima e cravou seu nome na história da Libertadores. Aos 41 anos, o “Predador”, como é chamado pela torcida peruana, se tornou o jogador mais velho a marcar dois gols em uma única partida da competição, superando o chileno Edson Puch, que detinha o recorde aos 38 anos e 315 dias.

O feito aconteceu na vitória por 3 a 2 do Alianza Lima sobre o Talleres-ARG, em partida válida pelo Grupo D, um resultado que reacendeu as esperanças do time peruano em avançar às fases eliminatórias da competição continental.


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Guerrero abriu o placar logo nos primeiros minutos do jogo, marcando seu primeiro gol com a camisa “Blanquiazul” em uma Libertadores. Mas ele não parou por aí. Pouco tempo depois, foi novamente decisivo ao balançar as redes e colocar seu nome nos livros de recordes do torneio.

A atuação do centroavante foi exaltada pelo estatístico "Mister Chip", especialista em números do futebol sul-americano. “O jogador peruano se torna o mais velho a marcar um 'doblete' em toda a história da Libertadores”, destacou em suas redes sociais.

Além de Guerrero, outro veterano que brilhou foi Hernán Barcos, que também colecionou passagens por clubes brasileiros (Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro). Também com 41 anos, ele saiu do banco de reservas para marcar o gol da vitória.

Passagem de Guerrero no Flamengo não deixou boas lembranças

Paolo Guerrero chegou ao Flamengo em 2015 com status de estrela. Ídolo do Corinthians e dono de atuações marcantes pela Seleção Peruana, o centroavante desembarcou na Gávea cercado de expectativas. Na prática, no entanto, sua trajetória no Rubro-Negro foi marcada por altos e baixos.

Em três temporadas pelo clube, Guerrero disputou 112 partidas e marcou 43 gols. Números que, embora respeitáveis, ficaram abaixo do esperado para um jogador que, na época, era o mais bem pago do elenco.

Sua contratação foi vista como o pontapé inicial da nova fase financeira do Flamengo, mas a promessa de um artilheiro decisivo em grandes jogos nem sempre se confirmou.

O peruano ficou marcado por não conseguir marcar contra o Vasco e também conviveu com longos períodos de jejum e ausências, seja por lesões, convocações para a Seleção ou, posteriormente, por suspensão por doping, que marcou negativamente o fim de sua passagem.

Guerrero também teve dificuldade em se adaptar ao estilo de jogo do time em certos momentos e, por vezes, demonstrou pouca mobilidade em campo, o que gerou críticas por parte da torcida e da imprensa. A falta de títulos de maior expressão durante sua passagem também contribuiu para uma avaliação mais fria de seu legado no clube.

Embora tenha deixado sua marca e participado de um período de reorganização do clube, Paolo Guerrero acabou sendo mais símbolo de um momento de transição do que um ídolo consolidado do Flamengo.

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