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·4 dicembre 2024

Cruzeiro se diz insatisfeito com decisão de portões fechados na partida contra o Palmeiras

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A partida entre Cruzeiro e Palmeiras, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mineirão, será disputada com portões fechados por questões de segurança. Em comunicado, a equipe mineira expressou sua insatisfação com a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“O Cruzeiro vem a público manifestar sua profunda insatisfação e indignação com o desenvolver dos acontecimentos que culminaram com a decisão de que a partida desta noite aconteça com os portões fechados”, escreveu o Cruzeiro em comunicado oficial.


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Na nota, o Cruzeiro garantiu que trabalhou em conjunto com os órgãos responsáveis para a partida ser disputada com a presença das duas torcidas no Mineirão. E que, caso não fosse possível, pediu garantias de que pelo menos os torcedores cruzeirenses pudessem estar no estádio.

“Com a ausência destes, a Confederação Brasileira de Futebol determinou que a partida fosse disputada sem a presença da torcida e, na noite dessa terça-feira, (03) enviou ofício à Polícia Militar de Minas Gerais pedindo reconsideração sobre as garantias de segurança, para que pudesse viabilizar a realização da partida com a presença dos torcedores. A CBF aguardou retorno até às 00h e, então, determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras não poderia receber público”, acrescentou o clube mineiro.

Por fim, o Cruzeiro garantiu que obedecerá à determinação da CBF, uma vez que considera que esgotaram todas as possibilidades de fazer com que ambas as torcidas fossem ao Mineirão.

A partida desta quarta-feira tem caráter decisivo para as duas equipes. O Cruzeiro precisa vencer para voltar ao G8 e continuar na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Enquanto o vice-líder Palmeiras segue na briga pelo título da competição.

Confira o comunicado do Cruzeiro na íntegra

“O Cruzeiro vem a público manifestar sua profunda insatisfação e indignação com o desenvolver dos acontecimentos que culminaram com a decisão que a partida desta noite aconteça com os portões fechados.

Desde o dia 18 de novembro, o clube tem atuado ativamente com interlocuções com todos os meios responsáveis, como Governo do Estado de Minas Gerais, Ministério Público, Polícia Militar de Minas Gerais, Confederação Brasileira de Futebol, Federação Mineira de Futebol e Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

A partir do primeiro momento, o Cruzeiro deixou claro sua preocupação com o quesito segurança para a partida em questão, devido aos recentes acontecimentos registrados de violência. Dessa forma, pediu garantias aos órgãos de segurança para que a partida acontecesse com as duas torcidas e, caso não fosse possível, que ao menos a torcida cruzeirense tivesse acesso ao estádio, uma vez que não podia ser penalizado por atos que não foram de sua responsabilidade.

Entre os dias 26 e 29 de novembro, o Cruzeiro se reuniu com Marcel Dornas Beghini, Secretário Geral do Estado de Minas Gerais, e com o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Cel. Carlos Frederico Otoni, solicitando as garantias de segurança para a partida com as duas torcidas.

Com a ausência destes, a Confederação Brasileira de Futebol determinou que a partida fosse disputada sem a presença da torcida e, na noite dessa terça-feira, (03) enviou ofício à Polícia Militar de Minas Gerais pedindo reconsideração sobre as garantias de segurança, para que pudesse viabilizar a realização da partida com a presença dos torcedores. A CBF aguardou retorno até às 00h e, então, determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras não poderia receber público.

O posicionamento público da Polícia Militar de Minas Gerais, avaliada pelo Cruzeiro como a melhor do Brasil, reconsiderando as garantias de segurança para a partida, aconteceu somente na manhã desta quarta-feira. Este fato, somado à determinação da CBF desta madrugada, mantendo os portões fechados, inviabilizaram toda a complexa operação para a partida, como questões de segurança, serviços e comercialização de ingressos.

Sendo assim, esgotadas todas as possibilidades para que o clube cumpra o que tem como princípio; a presença das duas torcidas, o Cruzeiro cumprirá a determinação da CBF. Ressaltamos novamente que o clube trabalhou incansavelmente para defender os interesses de sua torcida e, até o último momento, trabalhou para que a Nação Azul pudesse estar presente e apoiar a equipe no Mineirão”.

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