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·19 settembre 2024

Até à última gota

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Antevia-se um duelo complicado. A primeira paragem desta segunda ronda de qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões passava pela receção ao Real Madrid, mas o Sporting demonstrou ter capacidade para se bater olhos nos olhos. Depois de todo o suor gasto, a último gota foi fatal e, a segundos do final, as merengues venceram por 1-2.

A esperança leonina pela passagem à próxima fase ainda existe e ainda tem uma segunda e última paragem: Madrid.


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Cara à luta

Nunca virar a cara à luta é uma daquelas frases motivacionais já conhecidas e reconhecidas. Isso aconteceu de forma clara com a turma de Mariana Cabral, esta tarde, no Estádio Aurélio Pereira.

Com um Real Madrid recheado de alterações no onze inicial, a qualidade permanecia. No entanto, o jogo coletivo do emblema espanhol é uma das maiores debilidades das comandadas de Alberto Toril - e isso demonstrou-se no decorrer do encontro.

O Sporting entrou muito bem na partida e com uma grande ocasião de golo que Brittany Raphino não conseguiu concretizar. O mote estava dado: olhos nos olhos os 90 minutos. E assim foi.

Athena Del Castillo abriu o marcador nos primeiros dez minutos, após um erro de Hannah Seabert à entrada da área. A guarda-redes leonina não conseguiu agarrar a bola da melhor maneira e a jogadora madridista aproveitou para rematar para uma baliza sem ninguém.

A tarefa para o Sporting era difícil e, assim, ainda mais difícil se tornou, mas não cruzaram os braços. Inconformadas, as leoas procuraram estabilizar na defesa e movimentar no ataque. No final da primeira parte, Andreia Bravo foi chamada a converter uma grande penalidade e não falhou. Havia esperança.

Esperança - a última a morrer

Após o intervalo, pouco ou nada mudou. A toada do encontro permaneceu praticamente a mesma. O Sporting ia controlando as incursões ofensivas do Real Madrid. As espanholas tentavam furar pela muralha de betão defensiva verde e branca, mas não estava a ser tarefa fácil.

As oportunidades de golos começaram a escassear no decorrer da segunda parte, mas as forasteiras continuavam em busca da vantagem no agregado.

A turma de Mariana Cabral manteve-se firme e hirta na defesa com a totalidade da linha a ser chamada à ação. Ana Borges teve um enorme trabalho na linha, tal como Alícia do lado oposto, mas também como Georgia Eaton-Collins e Andrea Norheim no centro.

No final - a cinco segundos de tudo terminar -, quando parecia resolvido, Melanie Leupolz apareceu ao segundo poste a aproveitar um erro de comunicação entre Hannah Seabert e Alícia na pequena área. Erros que sentenciaram o resultado.

Agora, a esperança passa por Madrid e, para o Sporting, será sempre a última a morrer.

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