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·4 dicembre 2024

A ‘maré de azar’ continua: Conmebol pune Atlético com portões fechados e multa milionária

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Matéria: Thiago Florêncio Foto: Pedro Souza

O Atlético foi duramente penalizado pela Conmebol após infrações cometidas nos dois confrontos contra o River Plate, válidos pelas semifinais da Conmebol Libertadores, realizados em 22 de outubro, na Arena MRV, e 29 de outubro, no Mâs Monumental.


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A punição inclui dois jogos com portões fechados em competições organizadas pela entidade, além de uma multa acumulada que totaliza U$$ 215 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão na cotação atual).

De acordo com o tribunal da comissão disciplinar da Conmebol, a decisão foi agravada pela reincidência do clube em episódios semelhantes. Um dos fatores determinantes foi o uso de sinalizadores pela torcida alvinegra nas arquibancadas da Arena MRV, ato considerado uma violação grave às normas de segurança da entidade.

Com a sanção, o Galo terá que disputar duas partidas sem o apoio da torcida em competições continentais, possivelmente, a Conmebol Sudamericana. Segundo a assessoria do Galo, o clube vai recorrer para tentar amenizar os impactos das penalidades.

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Punições do jogo de ida

No primeiro jogo, realizado na Arena MRV, no dia 22 de outubro, que o Galo venceu o River por 3 a 0, uma série de irregularidades foram apontadas pela Conmebol. São elas:

Sinalizadores

Durante a partida, torcedores do Atlético utilizaram sinalizadores nas arquibancadas, o que resultou em uma punição severa pela Conmebol.

Baseando-se no artigo 12.2 c) do código disciplinar da entidade, o clube foi multado em US$ 80 mil (aproximadamente R$ 484 mil) e terá que cumprir dois jogos com portões fechados em competições continentais. A decisão reforça o rigor da Conmebol em relação a violações de segurança nos estádios.

Atraso no reinício da partida

A Conmebol aplicou mais uma multa ao Atlético, desta vez no valor de US$ 50 mil (cerca de R$ 303 mil), mesmo montante imposto ao técnico Gabriel Milito.

De acordo com o tribunal disciplinar, tanto o clube quanto o treinador infringiram o artigo 5.1.11.6, numeral 2, do manual de clubes da Conmebol Libertadores 2024.

A regra penaliza situações em que os jogadores não retornam ao campo no horário previsto para o reinício, desobedecem ao cronograma ou ignoram as instruções do árbitro e do delegado da partida.

Problemas nos refletores da Arena

Uma multa de US$ 20 mil (cerca de R$ 121 mil) foi aplicada devido ao descumprimento das normas sobre refletores, conforme estipulado no artigo 4.2.4 do manual de clubes.

Punição por lançar objetos no gramado

Além disso, o clube foi punido em US$ 10 mil (R$ 60 mil) pelo lançamento de objetos ao gramado por parte da torcida.

Área de hospitalidade fora dos padrões

E por fim, outra sanção, de US$ 5 mil (R$ 30 mil), diz respeito à infraestrutura inadequada na área de hospitalidade destinada aos patrocinadores, em desacordo com as exigências do manual da Conmebol.

“Para todas as partidas a partir das oitavas de final do torneio, os estádios devem oferecer para hospitalidade dos patrocinadores, uma área de pelo menos 400m2 com infraestrutura adequada e próxima aos assentos dos patrocinadores, que devem ser os assentos mais bem posicionados do estádio. O clube deve garantir que esses assentos sejam de fato ocupados pelos patrocinadores da CONMEBOL”, diz o artigo 4.2.13.

Punições do jogo de volta

Já na partida de volta, que terminou empatada, realizada no Mâs Monumental, no dia 29 de outubro, a entidade puniu o Galo, o atacante Deyverson e o técnico Milito.

Atraso no reinício da partida

Repetindo o ocorrido na Arena MRV, o Atlético e o técnico Milito receberam multas de US$ 50 mil cada (cerca de R$ 303 mil) por descumprirem a regra que penaliza atrasos dos jogadores no retorno ao campo para o início do segundo tempo.

A sanção foi baseada no artigo que responsabiliza tanto o clube quanto o treinador por desrespeitar os horários estabelecidos pela Conmebol.

Punição ao atacante Deyverson

O atacante Deyverson foi multado em US$ 25 mil (cerca de R$ 151 mil) por violar os artigos 11.2 (b) e (c) do código disciplinar da Conmebol.

A punição decorre de “condutas consideradas ofensivas, ultrajantes ou difamatórias, além de desrespeitar os padrões mínimos de comportamento exigidos no esporte e no futebol organizado”, conforme detalhado no regulamento da entidade.

Há possibilidade de recurso?

O Atlético, Gabriel Milito e Deyverson têm o direito de recorrer de todas as punições. Conforme informado pela Conmebol, o prazo para apresentar apelações é de sete dias corridos, contados a partir do dia seguinte à notificação oficial.

No entanto, para que o recurso seja validado, é necessário o pagamento de uma taxa no valor de US$ 3 mil (cerca de R$ 18 mil).

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