Segundo tempo de <i>eclipse</i> atrasa Académico na luta pelo pódio | OneFootball

Após um primeiro período de grande superioridade, o Académico acabou por ser vítima da sua própria estratégia e, na visita ao Portimonense, não foi além do empate (1-1). Sendo assim, os viriatos, que entraram para esta jornada 15 a ocupar o quinto lugar, falharam o assalto ao pódio da LP2 Meu Super. Do outro lado, o Portimonense até saiu da de play-off, mas está sem vencer há seis partidas caseiras.

Com olhos na parte cimeira da tabela, o conjunto orientado por Rui Ferreira entrou com intenções de assumir o comando da partida. Os da casa, com algumas debilidades defensivas, acabaram mesmo por conceder numa fase madrugadora. Miguel Bandarra recuperou o esférico em zona adiantada e deixou para Gautier Ott que, pelo corredor esquerdo, não se fez rogado e bateu Vinicius Silvestre.

O conjunto algarvio, que precisava de correr atrás do prejuízo, esboçou algumas tentativas de reação, mas não apresentou argumentos suficientes para justificar o empate nos primeiros 45 minutos. Apesar da menor percentagem de posse de bola, o emblema viseense esteve, quase sempre, confortável e soube gerir os vários momentos deste período.

A segunda parte trouxe João Pinto (defesa central), que entrou para o lugar de Cihan Karaman, habitual médio ofensivo. Ora, esta troca obrigou, como é claro, a uma mudança estrutural no Académico, fazendo com que o habitual 4-2-3-1 passasse para um 3-4-3 de maior resguardo. Com esta mudança, os forasteiros perderam toda a fluidez ofensiva apresentada previamente.

Num óbvio sinal de melhoria, o Portimonense começou a cercar o metro quadrado defensivo dos visitantes, com clara primazia para o futebol flanqueado e mais vertiginoso. O empate já se adivinhava e acabou por chegar. Teo Fernandes, lançado por Ruan, cruzou na direção de Tamble Monteiro e viu João Pinto, fortuitamente, colocar a bola na própria baliza.

Rui Ferreira, extremamente insatisfeito com o decorrer da partida, desfez a alteração tática efetuada ao intervalo, mas, desta feita, promoveu um 4-4-2, tendo Diogo Almeida e André Clóvis (saído do banco) a formar parelha no ataque. O desgaste físico por parte de ambas equipas ficou demasiado patente e já ninguém teve pernas para desfazer esta igualdade.