Roberto Martínez: «Não há dependência de Cristiano Ronaldo» | OneFootball

No final do jogo com a Escócia, Roberto Martínez era, de forma natural, um treinador satisfeito.

Análise: A Escócia entrou bem, melhor do que nós. Têm ataques muito rápidos, fisicalidade muito boa e criam perigo nas bolas paradas. Sofrer um golo mudou a nossa paciência e isso foi um ponto determinante na primeira parte. Foi bom para nós ter jogadores que entram e que mostram conhecimento do que queremos fazer. Poder ganhar com o coração que mostrámos é o que os portugueses gostam.

Dificuldades frente a blocos baixos? Não. Na primeira parte não tivemos bola, jogámos em ataques rápidos. As oportunidades tiveram a ver com falta de controlo. Controlámos melhor os nossos ataques na segunda parte, o golo sofrido mudou a nossa forma de atacar. A Escócia jogou em bloco médio e não tivemos paciência para encontrar os espaços.

Ronaldo: É um exemplo. Precisamos de proteger todos os jogadores, mas o Cristiano não pode jogar dois jogos de 90 minutos em 72 horas. O compromisso de ficar preparado para quando a equipa precisar dele é um exemplo e uma mais valia para a Seleção. Dependência? Ele é incrível, mas não há dependência. Não só pelo que dá frente à baliza, mas pelos espaços que abre.