Zerozero
·19 November 2024
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·19 November 2024
Aos 36 anos, Ángel Di María ainda transpira qualidade técnica e individual. A cumprir a segunda época neste regresso ao Benfica, o campeão do mundo pela Argentina caminha para o final da carreira, apesar de ainda não ter uma data definida para o adeus.
Numa entrevista de quase hora e meia conduzida pelo jornalista Juan Pablo Varsky para o canal de YouTube 'Clank!', o extremo encarnado tocou em muitos assuntos da sua carreira para além da iminente despedida dos relvados.
Fim de carreira: «Não, não tenho data, estou a aproveitar muito mais desde que ganhámos na seleção [argentina], é como tirar um fardo de cima. Antes tinha esse travão de ganhar com a seleção, mas os últimos anos são de alegria, voltei a ter vontade e estou a divertir-me. Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio', na verdade não»
Curso de treinador: «Estou a fazer a curso, mas estou a fazê-lo por acaso. A partir dos 30 anos comecei a analisar mais o futebol, não apenas o lado do jogador, procurei vê-lo do lado do treinador. Veremos o que acontece mais à frente. A parte do treinador é mais difícil, porque leva mais tempo, um jogador treina e vai para casa, o treinador tem de ver vídeos, outras coisas, com os adjuntos. Quando me retirar gostava de gozar um pouco a família, mais à frente logo se vê»
Cristiano ou Messi: «São os dois melhores da história, mas Cristiano é trabalhar, trabalhar, trabalhar e Messi é qualidade pura, é o que Deus lhe deu, não tem de esforçar-se para ser o melhor. Cristiano tem de trabalhar duro, fazer ginásio, Leo parece que está a jogar com os amigos, é a grande diferença entre eles. Foi nos Jogos Olímpicos de Pequim que o conheci e foi muito especial»
Onze da vida: «Já me pediram um montão de vezes e não tenho como sair da situação [risos], é muito difícil escolher um onze, é impossível. Quem deixo de fora? Neymar?, Ibrahimovic? Cristiano? Benzema?, Messi? Mbappé? Rooney? Van Persie? Não sei, é muito difícil poder armar uma equipa, é impossível fazer um onze»