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·30 de marzo de 2025

Técnico do São Paulo questiona pedido por maior uso da base: “Não é normal”

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Luis Zubeldía lida há tempo com a pressão da torcida para usar com mais regularidade os jovens formados em Cotia. Neste sábado, na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro, contra o Sport, o treinador acionou Alves e Lucas Ferreira no segundo tempo, dando a eles a responsabilidade de garantir a vitória, que não aconteceu. Após a partida, o argentino fez questão de comentar sobre o tema, traçando um paralelo com o rival Palmeiras.

“Hoje jogaram dois meninos da base, entraram 25 minutos em um momento que tinham que ganhar. Isso não é normal. Só o Palmeiras pode fazer isso porque o treinador está lá há quatro, cinco anos. Na primeira rodada do Brasileirão eu usar dois meninos muito tempo para ganhar uma partida não é normal”, disse Zubeldía.


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Apesar de considerar que os jovens em questão ainda não estão preparados para assumir um papel de protagonista, o técnico do São Paulo garantiu que eles terão oportunidades ao longo da temporada, diferentemente do Campeonato Paulista, em que atuaram muito pouco.

“É impossível que Calleri ou André possam ter sequência de jogo durante toda a temporada. Sempre há cartões, lesões. Vai ter espaço para todos mostrarem seu futebol. Mas, a prioridade sempre será Calleri e André Silva, se estiverem bem”, pontuou.

Apesar de entender que somente o Palmeiras se arrisca lançando jovens jogadores com frequência por ter o mesmo treinador há muitos anos, Zubeldía, se acompanhou o que foi feito no São Paulo nas temporadas passadas, deveria saber que o uso regular de garotos da base é, de fato, uma cultura no São Paulo, cada vez mais dependente das joias de Cotia para se manter competitivo e também lucrar com a venda de atletas.

“De todos os times grandes, por aqui não é tão anormal terminar o jogo com meninos. Durante a semana falei sobre isso. O elenco é curto porque tínhamos que dar lugar aos jovens da base. Hoje, no primeiro jogo do Brasileirão, entraram dois que tinham que resolver um resultado. Quantos meninos os outros times colocam para ganhar um jogo? Isso é trabalho, tempo, e não é fácil”, concluiu Zubeldía.

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