Ronaldo e as críticas: «Como vou opinar sobre F1 se não percebo sobre o peso do carro?» | OneFootball

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·2 de septiembre de 2024

Ronaldo e as críticas: «Como vou opinar sobre F1 se não percebo sobre o peso do carro?»

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Portugal vai entrar em ação esta quinta-feira, fruto de um embate contra a Croácia, na fase de grupos da UEFA Nations League. Este será, de resto, o primeiro jogo dos comandados de Roberto Martínez após a participação no Euro 2024, onde ficaram pelos quartos-de-final da competição.

Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, Cristiano Ronaldo falou sobre diversos temas, entre os quais a sua possível retirada, o Euro 2024 e o facto de poder vir a ser suplente na seleção das quinas.


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Retirada da seleção depois do Euro 2024: «Nunca me passou pela cabeça, só me deu mais motivação para continuar. Estou a ser sincero.»

Motivação para vir à seleção: «Motivação é vir ganhar a Liga das Nações, é nisso que estamos a trabalhar. É necessário preparar os treinos e encarar esta prova para ganhar. Não penso a longo prazo, sempre a curto prazo.»

Novo ciclo na seleção: «Acho que as mudanças fazem parte. Sempre fui aberto a receber novos jogadores e serão bem recebidos. É muito importante este misto entre a juventude e experiência (...) Muitos têm vergonha de falar comigo! Vi o miúdo de 17 anos [Geovany Quenda], fui ter com ele, e disse-lhe 'então jogador, estás recuperado?'. E ele ficou envergonhado. Na Seleção sou um irmão mais velho, um pai talvez para alguns [risos]. Já passei pelo lugar deles. A seleção é uma família.»

Euro 2024: «No Europeu a expectativa que as pessoas colocaram na seleção foi demasiado alta e acabaram por perder-se nisso. Se conseguíssemos ganhar nas grandes penalidades, estávamos na próxima fase. A meu ver não foi uma desilusão, foi parte do crescimento de uma seleção que tem de ter o seu tempo em diferentes vertentes. A participação foi positiva. Ninguém gosta de perder, mas para mim não foi fracasso, acho que foi uma vitória.»

Suplente na seleção: «Terei sempre o pensamento de que serei titular, respeitando o pensamento do treinador. Sempre que existir ética profissional, respeitarei os treinadores. Se fugir da ética, aí pode haver controvérsia. As palavras do mister demonstram que eu sou uma mais-valia para a seleção. Quando sentir que não sou mais-valia, sou o primeiro a ir embora. Sei o que posso fazer e vou continuar a fazer. Encaro o presente de forma muito positiva, isso é bastante importante. Quando chegar esse momento, mais cedo ou mais tarde, darei o passo em frente. É escusado as pessoas opinarem ou falarem, não vale a pena. Temos o exemplo do Pepe, que saiu pela porta grande e foi um exemplo para todos nós.»

Críticas ao legado: «A critica é ótima, se não houver crítica não há evolução. Sempre pensei dessa forma. Tento ajudar a seleção e o clube, não só com golos, mas com assistências, disciplina, sendo um exemplo. O futebol vai mais além de golos e assistências. As pessoas nunca estiveram num balneário. Como vou opinar sobre F1 se nunca estive dentro de um carro? Se não percebo de jantes, do peso do carro? Mas é normal.»

1000 golos: «Depois de chegar à meta dos 899, achas que estou preocupado com o 901 ou 902? Isso já não me move, mas sim a alegria de ir para o treino, ter competição, sentir a 'suadeira' de ir para um jogo. Isso é o mais importante. Haverá jogos em que não vou marcar, faz parte. Não é fácil atingir esse patamar. Antes dos 1000, há os 900, que espero bater. Mas temos de encarar isto como uma brincadeira a sério.»

Mundial 2026: «Sinto-me bem, quase em forma. Mas é em 2026 e não posso responder a essa pergunta neste momento. Queremos entrar bem na Liga das Nações.»

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