Preparador físico do Corinthians comenta sobre adaptação de Igor Coronado ao futebol brasileiro | OneFootball

Mesmo fora de casa, o Corinthians se impôs sobre o Grêmio e venceu a equipe gaúcha por 3 x 0 na tarde do último domingo, 8, pela última rodada do Campeonato Brasileiro e, consequentemente, despedida da temporada 2024. O triunfo fez com que o Alvinegro garantisse o sétimo lugar na tabela e a nona vitória consecutiva na competição, recorde dos pontos corridos.

Em entrevista aos jornalistas após a partida, Diego Pereira, preparador físico do Corinthians, analisou a condição física de Igor Coronado, meia contratado pelo clube no início da temporada vindo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, e que enfrentou dificuldades quanto à quantidade de jogos do calendário brasileiro.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Sim, é uma questão de adaptação. O Igor é um talento nato, é um grande jogador, onde a gente enfrentou ele várias vezes no mundo árabe. A gente conhece o talento dele, a qualidade do jogador a gente conhece. Passei isso com o Éverton Ribeiro no Flamengo, que esteve no mundo árabe por dois, três anos e sofreu no primeiro ano de adaptação no Flamengo (2017). A torcida precisa ter um pouquinho de paciência, mas é um grande jogador e eu tenho certeza que vai ajudar muito o clube nas competições seguintes” , iniciou.

Na sequência, o profissional falou sobre um momento pessoal complicado: a perda do seu pai na última quinta-feira. Emocionado, Diego aproveitou para agradecer publicamente todo o suporte recebido pelos atletas e staff do Corinthians em meio à uma situação de tristeza.

“Cara, eu vivo em um momento muito difícil na minha vida particular, meu pai, meu melhor amigo, faleceu na quinta-feira e foi difícil, cara, foi difícil. Mas meu pai tinha muito orgulho de mim, então eu não podia me privar de ficar aqui em casa com a minha mãe, com os meus familiares, porque eu tinha certeza que se ele tivesse aqui, ele gostaria que eu fosse fazer o jogo com tudo que eu tinha. O que eu vivia, com tudo que a gente passou nessa temporada, ele me apoiou nos momentos bons, nos momentos ruins, perdi não só o meu pai, perdi o meu melhor amigo.”

“Tomei uma decisão, pedi ao Fabinho pra vir aqui pra Porto Alegre, vim hoje de manhã, às sete da manhã, não dormir essa noite toda. Cara, foi muito emocionante receber o carinho de todos os atletas, todo mundo me mandou mensagem, me ligaram. Cara, foi lindo o que os atletas fizeram comigo. Na verdade é uma retribuição da dedicação que eu tenho por eles, da minha dedicação 24 horas do meu trabalho. Era um grande sonho meu estar no Corinthians e eu não podia me privar de não fazer esse nosso último jogo. Eu jogo junto com eles, eu corro junto com eles, eu sofro junto com eles e ter essa retribuição num jogo tão importante para mim que eu dedico essa oportunidade de estar no Corinthians com meu pai, que foi meu guerreiro e que me ajudou a chegar até aqui” , finalizou.

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