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·25 de agosto de 2025

Meio-campista do Corinthians fala sobre vitória no Brasileirão, relação com Dorival e atletas da base

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians visitou o Vasco da Gama na tarde deste domingo, 24 de agosto, em São Januário, Rio de Januário, em confronto pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, e venceu pelo placar de 3 x 2. Os gols do Alvinegro foram marcados pelo volante Maycon, o atacante Gui Negão e o zagueiro Gustavo Henrique.

O resultado fez com que o clube do Parque São Jorge saltou para a 11ª colocação com 25 pontos (seis vitórias, sete empates e oito derrotas – 22 gols marcados e 27 sofridos). Em entrevista aos jornalistas pouco tempo após o apito final, o volante Maycon fez uma análise do triunfo diante do time carioca.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Feliz, primeiro pela vitória. A equipe merecia bastante. Trabalhamos muito forte a semana para fazer um desempenho que a gente fez hoje. Acho que sofremos ali no final desnecessariamente. Acho que a falta de atenção quase comprometeu um resultado que estava tranquilo. Mas feliz pelo gol. Acho que é um gol importante, principalmente para mim. Foi um susto de muito trabalho, muita dedicação durante a semana e a gente conseguiu reproduzir muito bem isso”, iniciou.

Em seguida, o meio-campista falou sobre as críticas que a torcida vem fazendo em relação ao seu desempenho e admitiu que não vinha apresentando um bom rendimento: Eu acho que as cobranças são justas porque eu sei da minha capacidade, sei do que eu posso render e em alguns jogos eu não rendi. Outros jogos eu acho que foi um pouco excessivo porque eu acho que a equipe rendeu bem e a torcida tá no direito de cobrar quando acha necessário. Mas eu fico feliz, feliz. Principalmente pela vitória, acho que a equipe desempenhou bem, acho que é o primeiro ponto muito importante.”

E o segundo ponto é que eu precisava bastante de um gol, precisava bastante de uma grande atuação coletiva, individual. O ano tá sendo bem difícil e não só pra mim, mas acho que pro grupo em si, principalmente pra mim. Mas acho que a equipe mereceu essa vitória, mereceu esse desempenho. Agora é um ponto importante focar. Nós sabemos que depois de uma grande vitória a equipe não tá conseguindo, de repente, fazer sequências de vitórias importantes, sequências de desempenho importantes. Então esse é um ponto que a gente tem que focar durante a semana porque a gente sabe que um jogo eliminatório não permitia“, continuou.

Posteriormente, detalhou conversas com o técnico Dorival Júnior que, segundo ele, vem passando confiança ao atleta: “Já tive algumas conversas com o Dorival, principalmente em momentos difíceis, porque quando a gente não vive um momento bom, isso incomoda, tudo normal, nós somos seres humanos. Ele sempre tentou me dar tranquilidade, tentou me passar confiança para que eu pudesse render. Eu acho que quando ele chegou, eu estava numa crescente muito bom.”

Eu fiz dois jogos muito ruins, bem ruins assim, vamos dizer, mas dentro de um coletivo que também não funcionou. E depois eu me lesionei e hoje eu consegui retornar. Acho que o grupo me dá muita confiança para poder desempenhar o meu futebol, a comissão também, a diretoria. Eu acho que eu fico muito feliz de poder retribuir de certa forma com a vitória de hoje e retribuir também a confiança que todos me dão.”

Na partida desta tarde, o camisa 7 voltou a atuar após pouco mais de um mês. Na ocasião, no dia 16 de julho, foi acionado na segunda etapa durante a vitória corinthiana por 1 x 0 sobre o Ceará, na Arena Castelão, pela 14ª rodada do Brasileirão. Naquele dia, esteve em campo durante 17 minutos e teve que ser substituído depois de sentir dores musculares em uma das coxas.

Por fim, o volante ressaltou sua relação com os atletas das categorias de base do Corinthians. Com Dorival Júnior, alguns deles vem ganhando espaço: os volante Luiz Gustavo Bahia e André, o meia Dieguinho e os atacantes Gui Negão e Kayke Ferrari.

“Acho que o Kayke já está com a gente tem um tempo, já tem uma confiança maior. O Gui (Negão) subiu esse ano, tá tendo uma oportunidade agora. O meu papel, eu acho que principalmente os jogadores da base é tentar colocar eles na realidade profissional o mais rápido possível. Acho que eu fiz muito isso com o Ryan, com o Breno (Bidon) ano passado, depois que me lesionei fiquei um pouco distante. E esse ano eu acho que tô tentando fazer com o Bahia, com o André, que estou me aproximando agora também.”

“Principalmente jogadores da minha posição, porque eu sei bem como funciona. Aqui no Corinthians tem algumas peculiaridades e eu tenho que passar pra eles o que é o clube, o que é a realidade, o que é a torcida pede. Eu sei que eles têm muito potencial, eu sei que eles estão evoluindo bastante, porque é natural. E eu tento ajudar o máximo e cortar esse caminho. É nem sempre bom ver isso, porque não é sempre que eu vou fazer isso em público ou eu vou fazer isso na frente de vocês. Mas eu tenho que passar uma alta confiança diária pra eles pra que eles possam fazer um grande trabalho.”

O volante ainda acrescentou falando sobre gramado sintético. Na próxima quarta-feira, 27 de agosto, às 21h30 (horário de Brasília), o Alvinegro visita o Athletico-PR, na Arena da Baixada, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O gramado do estádio do time paranaense possui as características mencionadas.

Ele também se colocou à disposição para os próximos três jogos da equipe, dois deles contra o Athletico-PR e um contra o Palmeiras, no Campeonato Brasileiro, marcado para o próximo domingo.

“Incomoda o sintético, sendo bem sincero, porque acho que é um jogo que redobra muito mais a atenção que nós temos em cada ação, não só com bola, não só o jogo em si, mas também o campo que a gente tá jogando. Eu não gosto de sintético, acho que o futebol é o gramado, é o gramado natural, mas a gente respeita os clubes que tem e a gente tem que fazer o melhor pra que a gente possa fazer um trabalho com grande trabalho.”

Em relação aos três jogos, eu acho que eu vou estar disponível, como eu sempre tive no clube, como eu sempre fiz. O professor vai decidir o que ele acha melhor pra equipe, ele vai decidir a estratégica, mas eu vou sempre estar disponível, mesmo contando de lesão, mesmo com a minutagem reduzida e o que ele precisar eu vou tentar corresponder”, finalizou.

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