Jogada10
·18 de junio de 2024
Diniz tenta estancar crise e fazer a engrenagem do Fluminense voltar a girar
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·18 de junio de 2024
A segunda passagem de40 Fernando Diniz à frente do Fluminense é marcada por títulos importantes, sobretudo a tão sonhada Libertadores, em 2023, e a Recopa Sul-Americana, nesta temporada. Apesar das conquistas, o comandante convive com seu pior momento no clube e vê a crise entrar em ebulição. No momento, o técnico tem a confiança da diretoria, porém a vulnerabilidade em campo chama a atenção.
Afundado na penúltima colocação, o Tricolor não consegue se encontrar no Campeonato Brasileiro e tem seu segundo pior início na era dos pontos corridos, com apenas 6 pontos. Dos 22 anos deste formato, somente em 2008, o time tinha uma campanha inferior, visto que era o lanterna naquela altura. No momento, a equipe venceu apenas o Vasco e acumula seis tropeços consecutivos.
Diniz busca soluções para fazer o Fluminense voltar a apresentar o futebol da temporada passada – Foto: Lucas Merçon/Fluminense
Mesmo estando invicto na Libertadores e na Copa do Brasil, o Tricolor ainda não teve uma grande atuação na temporada. Dos nove jogos disputados pelo Brasileirão, os comandados de Diniz foram vazados em todos, tendo a segunda pior defesa da competição. O que se vê em campo não é mais um time com uma saída de bola rápida, de pé em pé, mas sim espaçamentos entre as linhas e total falta de conexão e intensidade.
Diante do Dragão, o time voltou a ter muita dificuldade na criação, sendo lento e previsível, algo que facilitou a marcação. Dessa forma, a bola pouco tem chegado em condições para que Cano incomode a meta adversária. Depois de 84 gols em dois anos, o argentino só estufou a rede cinco vezes até aqui e tem voltado para marcar com frequência, ficando mais distante da área em determinados momentos.
Com esse cenário, Diniz conviveu com uma nova realidade nesta segunda passagem na última partida. Muitas vaias e xingamentos, assim como gritos de “time sem vergonha”. Na coletiva, o técnico reiterou a união do elenco, mas reconheceu a “queda de confiança” e que o time está bem abaixo do que pode apresentar. Além disso, deu razão às queixas da torcida e busca dar a volta por cima.
“Se a torcida me xingar e vaiar o time do início ao fim, ela está certa. Nós não temos entregado o que eles merecem. A torcida do Fluminense precisa de mais. Tenho uma frustração em não entregar o que eles merecem. Eu tenho um carinho enorme por eles e sei o que precisa. Sei o que estou fazendo. O nosso jeito de jogar está sendo questionado porque estamos com resultados ruins”, disse o treinador.
De acordo com informações do ‘Canal do Lessa’, o treinador participou de uma reunião com a alta cúpula do futebol sobre o atual momento tricolor. Foi, então, decidida a permanência do comandante, que terá a tarefa de resgatar o bom futebol para evitar que a queda de rendimento culmine em sua demissão.
O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), para medir forças com o Cruzeiro, no Mineirão, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Por fim, o time tem a possibilidade de deixar a zona de rebaixamento em caso de vitória e aposta no bom desempenho recente diante da Raposa, em Minas Gerais.
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