Caso dos e-mails: FC Porto condenado a pagar 770 mil euros ao Benfica | OneFootball

O FC Porto foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça a pagar 770 mil euros ao Benfica devido ao caso dos e-mails, numa decisão que mantém o veredito do Tribunal da Relação. A informação foi avançada pela imprensa desportiva e confirma mais um desfecho desfavorável para os Dragões neste longo processo judicial.

Decisão do Supremo Tribunal mantém condenação

O Tribunal da Relação já havia determinado o pagamento de 605.300,90 euros pelo FC Porto, valor ao qual se somam juros de mora no montante de 164 mil euros. O Supremo Tribunal de Justiça validou esta decisão, obrigando agora os azuis e brancos a cumprir a indemnização ao rival encarnado.

No que toca aos danos reputacionais alegados pelo Benfica, o tribunal decidiu converter o pedido inicial de um milhão de euros numa indemnização a definir em sede de liquidação de sentença, deixando em aberto a possibilidade de um montante adicional.

Relembre o caso dos e-mails

O caso remonta a 2017 e 2018, período em que Jorge Nuno Pinto da Costa liderava o FC Porto. Durante esse tempo, o programa Universo Porto – da Bancada, transmitido pelo Porto Canal, divulgou e-mails que envolviam elementos da estrutura do Benfica e terceiros. A revelação desses conteúdos gerou enorme polémica no futebol português e deu início a uma batalha judicial entre os dois clubes.

O julgamento arrancou em 16 de setembro de 2022 e, após várias fases processuais, a decisão agora tomada pelo Supremo confirma que o FC Porto terá de compensar financeiramente o Benfica pelos danos causados.

Impacto da decisão e próximos passos

Com esta condenação, o FC Porto sofre um novo revés, numa altura em que atravessa um período de transição na sua liderança. Para o Benfica, a decisão representa uma vitória judicial num caso que alimentou tensões entre os dois clubes ao longo dos últimos anos.

Resta saber qual será a resposta oficial do FC Porto e se haverá novos desenvolvimentos sobre a indemnização relativa aos danos reputacionais.