Jogada10
·8 de junio de 2025
Casemiro diz que voltou a Seleção por merecimento: ‘Retornei com bom futebol’

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·8 de junio de 2025
A volta de quem nunca sentiu que esteve fora. Assim se sente Casemiro ao retornar para a Seleção Brasileira após pouco mais de três anos. Ainda mais com alguém com quem teve seus melhores anos da carreira, como foi com Carlo Ancelotti. Mas o volante entendeu que voltou a lista de convocação por merecimento e não por apenas ser conhecido do treinador.
“Para mim, esse ano foi um dos anos mais importantes da minha carreira. Até mesmo por escolha do treinador você acaba estando de fora, mas nunca deixei de trabalhar, esse é meu grande êxito. Sem dúvidas, é um dos anos mais importantes, se não for o ano mais importante. Todo mundo quer falar de títulos, vitórias, grandes jogos, mas quando você não joga e consegue mudar a opinião de um treinador que chega e não te coloca para jogar, aí você recebe elogios de um treinador que não conta contigo”, disse Casemiro, antes de prosseguir:
“Sem dúvida, foi um dos anos com mais resiliência, foi um dos anos mais felizes da minha carreira. Fico feliz por voltar à seleção, voltar com bom futebol, isso é o que eu gostaria de dar mais ênfase. Não estou aqui por conhecer o treinador, mas por merecimento. Sem dúvida, foi um dos anos mais importantes da minha carreira”.
Contudo, apesar de saber que está na Canarinho por merecimento, Casemiro está contente em voltar a trabalhar com o treinador italiano. Não é para menos, juntos eles conquistaram duas Champions League, uma Supercopa da Uefa, um Campeonato Espanhol, uma Supercopa da Espanha e uma Copa do Rei.
“Eu tive a felicidade de ter trabalhado com ele na primeira e na segunda passagem pelo Real. Sem dúvidas, um dos pontos fortes dele é o lado humano, essa relação que ele tem com os jogadores, essa proximidade e facilidade de lidar com os jogadores. Ele está sendo uma pessoa humilde, apesar do currículo que tem no futebol. Esse lado humano, essa facilidade de lidar com os jogadores é um dos pontos fortes. Sobre títulos, falaríamos por dias do que ele já fez, mas o lado humano é o que me surpreende todos os dias”, finalizou o volante.
Papel de líder
Primeiro, o lado de campo, que para mim é o mais importante, fazer as coisas bem dentro de campo, impor respeito, passar experiência. Depois, claro que quando você trabalha com o treinador e já sabe a linha de trabalho dele, facilita mais. Até para passar (para os outros), estou há mais tempo aqui, tenho mais voz ativa no vestiário. O meu lado já é um pouco mais fácil. Volto a falar: ele é muito fácil de lidar, muito humilde e aberto a expressar opinião. Esse lado é mais tranquilo.
Partida contra o Paraguai
Cada jogo é uma história. Falando de característica e, provavelmente… Aqui estamos supondo: vai ser um jogo de posse de bola e o Paraguai querendo jogar na transição. Foi assim no jogo de lá, o Brasil tentando furar (a defesa) e eles na transição, com jogadores de velocidade. Vai ser um jogo mais de equilíbrio mental, saber o momento certo. Do lado da torcida, se o Brasil pensar em jogar defensivamente, não vai saber. A característica do Brasil é ofensiva. Mas temos que melhorar, não adianta eu falar que estamos em grande momento. A seleção brasileira sempre tem que estar no mais alto possível, sempre com respeito ao adversário.
Período ruim na Inglaterra
São coisas que acabam até acontecendo internamente, eu sou das pessoas que quando acontece internamente não gosto de transmitir muito. É claro que fui conversar com o treinador e ele foi aberto comigo, disse que era opção dele, nada contra mim. Mas não tinha outra opção a não ser seguir trabalhando e esperar a oportunidade. Não acho que teve uma recaída tão grande falando do meu aspecto individual, mas quando o clube não joga bem tem que ter mudanças. Fui perguntar para ele e ele falou que era mais questão de escolha de jogar, que eu esperasse a oportunidade. Quando joguei, correspondi à altura do que ele pediu.