oGol.com.br
·23 de abril de 2025
Após apagão inicial, Inter arquiteta empate heroico frente ao Nacional em casa

In partnership with
Yahoo sportsoGol.com.br
·23 de abril de 2025
Uma recuperação heroica na Libertadores. No Beira-Rio, o Inter enfrentou o Nacional e viu o clube uruguaio atordoar na etapa inicial: foram dois gols marcados nos primeiros dez minutos e mais um ao fim da primeira etapa. O Colorado ressurgiu e teve três pênaltis marcados a seu favor, mas apenas um validado, que foi convertido em gol. Com alterações de Roger Machado, o Inter cresceu na segunda etapa, martelou os adversários e conseguiu o empate de forma heroica. A virada até pareceu palpável, mas não se tornou real. 3 a 3.
O Inter soma cinco pontos em três jogos e lidera o Grupo F. O Nacional, lanterna da chave, tem apenas um ponto ganho.
Ao contrário do que se imaginava, o Nacional imprimiu ritmo fora de casa e dificultou a vida gaúcha logo cedo. Foi na terceira chance de gol que os uruguaios saíram na frente: a defesa colorada afastou mal o escanteio na área, Oliva testou de volta para a área e Millán, no meio da confusão, encontrou um espaço e bateu com categoria ao fundo das redes.
E o pesadelo só piorou quatro minutos mais tarde. Depois de erro de passe de Alan Patrick, Nico López lançou Villalba na ponta direita, o camisa 16 chegou ao fundo e tocou rasteiro no meio da área. O volante Boggio surgiu como elemento surpresa, passou na frente da marcação e bateu de primeira com a perna direita para vencer Anthoni. Dois gols relâmpagos.
Os comandados de Roger Gaúcho se lançaram ao ataque, trocavam passes para encontrar espaços na defesa adversária e apostavam nas criações pela esquerda, com Bernabei e Wesley. Os mandantes tiveram dois pênaltis anulados por impedimento, um na chance criada por Wesley e outro sofrido pelo próprio ponta. Era um abafa infernal dos brasileiros, mas os visitantes saíam com classe.
Foi numa dessas que Villalba escapou em contra-ataque rápido pela direita, chegou à área e bateu firme, mas Vitão o acompanhou e desviou para escanteio. Na cobrança do tiro de canto, Nico López bateu fechado, Enner Valencia não cortou e Anthoni matou a bola no chão ao meio do gol, mas deixou ela escapar. Coates, atento, atacou a bola e empurrou ao gol.
A esperança da remontada veio no lance seguinte ao terceiro gol, aos 43 minutos. Depois de boa troca de passes, Wesley, mais uma vez, recebeu na área pela esquerda e foi derrubado por Ancheta. Alan Patrick ficou com a incumbência da cobrança e, com extrema categoria, estufou as redes para recolocar os gaúchos no jogo.
Nos numerosos minutos de acréscimo, o Colorado bombardeou a meta adversária e por pouco não diminuiu a diferença. Alan Patrick levantou a bola pela direita, a zaga afastou mal e Wesley testou travado na sobra. A bola ficou viva para Bruno Henrique, que rolou atrás para Bernabei bater forte e carimbar o travessão. Na sequência, Gabriel Carvalho finalizou cruzado e mandou para fora.
O Inter veio com uma alteração significativa para a segunda etapa. Com a entrada de Borré no lugar de Gabriel Carvalho, o clube gaúcho cresceu de produção. Com mais movimentação ofensiva e pressão na saída adversária, o segundo gol parecia perto. Agora com dois homens de área, os cruzamentos também eram explorados como opção.
Valencia e Borré receberam bons cruzamentos aos 12 e 13 minutos, mas ambos os atacantes não conseguiram finalizar e perderam grandes chances. Mas o Nacional também assustava: com 15, Báez recebeu em profundidade na esquerdam tirou Vitor Gabriel com um ótimo drible e ligou Vargas na entrada, que bateu colocado de direita buscando o ângulo e mandou muito perto.
Algumas alterações de Roger no decorrer da segunda etapa deram ainda mais ânimo para os colorados em busca do empate. Óscar Romero foi um dos que entrou e influenciou diretamente no resultado. Com 22 minutos, o meia paraguaio encontrou Bernabéi nas costas da defesa pela esquerda em ótimo lançamento e o lateral, na cara do goleiro, rolou rasteiro, para estufar as redes.
A remontada gaúcha se mostrou real cinco minutos depois do segundo gol. Alan Patrick cobrou escanteio fechado pelo lado esquerdo, mandou a bola na segunda trave e viu o herói improvável Fernando aparecer entre os zagueiros. O volante subiu mais alto e testou firme ao chão, para deixar tudo igual. O Beira-Rio veio abaixo. A motivação agora era pela virada.
E o ritmo seguiu alto em busca do quarto tento. As criações eram com Alan Patrick, Vitinho e Wesley, mas a defesa uruguaia estava determinada em garantir, ao menos, o empate fora de casa. Enner Valencia, Borré e Fernando foram acionados nos cruzamentos na área, mas não conseguiram finalizar com perigo. O empate, diante do que aconteceu, estava de bom tamanho.
En vivo
En vivo
En vivo
En vivo