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·7 July 2024

Vasco frustra retorno do Inter ao Beira-Rio para respirar mais longe do Z4

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Foram dois erros que desestabilizaram o time. Duas falhas cruciais, que frustraram o reencontro com o Beira-Rio e com a torcida. O Vasco aproveitou dois vacilos do Internacional para vencer em Porto Alegre, por 2 a 1, e respirar mais aliviado, com distância maior para o Z4.

O Cruz-Maltino chegou a 17 pontos e abriu cinco do primeiro time na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Corinthians. O Colorado, com 19, está em décimo.


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Inter tenta pressionar

O Inter quase conseguiu um gol cedo para tranquilizar a torcida que matava a saudade do Beira-Rio. Alan Patrick abriu na direita para Bustos, que bateu forte de fora da área e levou perigo para Léo Jardim.

Os gaúchos foram soberanos em quase todo o primeiro tempo. Voltaram a chegar com perigo após jogada de Lucca Drummond pela direita. O jovem conseguiu mandar bola no meio para Alan Patrick, que finalizou forte. Léo Jardim fez grande defesa.

Havia uma descompactação muito forte na marcação vascaína. Os colorados apareciam frequentemente com liberdade, tempo e espaço para avançar. Assim, rondavam a área. O Vasco praticamente não conseguia passar do meio-campo.

Aos 38, em uma das primeiras vezes que os vascaínos chegaram ao ataque, Rojas e Renê tiveram um choque de cabeça muito forte. Renê ficou desacordado em campo, sangrou muito e teve de sair de ambulância.

Depois do lance, e de longa paralisação, o jogo voltou, mas sem emoções. Apesar de ser melhor durante toda a primeira parte, o Colorado não conseguiu a vantagem.

Duas falhas...

O Cruz-Maltino tentou mudar de postura no segundo tempo. E, em poucos minutos, fez mais que os 45 anteriores. Adson avançou pela direita e arriscou uma pancada de fora da área. Fabrício foi no cantinho espalmar.

Se o rival conseguia ser mais insinuante nos contra-ataques, o Inter mantinha a posse de bola. Após boa triangulação no meio com Rômulo e Hyoran, Alan Patrick cortou a marcação e bateu com perigo para Léo Jardim. Em seguida, Alan Patrick achou Hyoran na área, e o chute de canhota tirou tinta da trave.

O que fez a diferença, porém, foi um vacilo de Robert Renan. O zagueiro foi tentar dominar bola, mas escorregou e entregou-a para Adson. O ponta avançou até a área, cortou a marcação e bateu de bico, de canhota, para abrir o placar.

A balança da confiança passou a pender para o lado vascaíno. O Inter passou a errar mais. Os cariocas só não abriram 2 a 0 após erro de passe de Bruno Gomes por hesitação de Praxedes ao finalizar a jogada. Só que, após a cobrança de escanteio, Fabrício até pegou a tentativa de Vegetti, mas Lyncon marcou no rebote.

O Inter ainda tentou voltar ao jogo: Bustos recebeu nas costas da defesa pela direita e aproveitou atitude passiva de Léo no lance para descontar. Gustavo Prado entrou logo em seguida para dar voz a uma pressão final.

O desespero colorado deixou o jogo aberto no fim. Houve certa tensão, e chances de um lado matar, e do outro renascer. O confiante Vasco ficou assustado. A instabilidade que é o Brasileirão mostrou, em 90 minutos, uma constante mudança de sentimentos. Uma montanha-russa de emoções.

O que não mudou, no fim das contas, foi o placar, que ficou no 2 a 1. Não mudou nem quando Robert Renan apareceu sozinho na pequena área, já nos acréscimos. A bola pegou na trave na conclusão, despertando a frustração do tamanho do Beira-Rio em quem vestia colorado, e o alívio do mesmo tamanho em quem tinha a Cruz de Malta ao peito.

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