Rui Costa explica venda de Marcos Leonardo: "40 milhões de euros por um jogador que não é titular..." | OneFootball

Rui Costa falou sobre a saída de Marcos Leonardo do Benfica

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Rui Costa abordou, esta terça-feira, 24 de setembro, em entrevista à BTV, a saída de Marcos Leonardo, que rumou ao Al Hilal por 40 milhões de euros, garantindo que o Clube chegou a rejeitar outras propostas pelo brasileiro, mas acabou por não conseguir recusar a oferta dos sauditas.

"Situação diferente da de João Neves. Tem a ver com estratégia desportiva da formação do plantel. Uma das posições que entendemos reforçar foi a de ponta de lança, com o Pavlidis, que, não querendo puxar o azar, tem justificado e de que maneira a aquisição", começou por mencionar o Presidente das águias.

"Estando projetado jogar com um avançado foi nossa projeção ficar com apenas dois pontas de lança de área e mais um que pudesse fazer as duas posições, daí a contratação do Amdouni. Foi por isso que saíram o Marcos e o Tengstedt. Ficámos com Pavlidis, Arthur Cabral e Amdouni", atirou Rui Costa.

"Fomos evitando as propostas pelo Marcos Leonardo até que chegou uma de 40 milhões de euros. Sejamos muito claros, apesar de considerarmos toda a margem de progressão do jogador, essas só aconteciam se ele jogasse. Ter uma proposta de 40 milhões de euros por um jogador que não é titular... Era quase inevitável que aceitássemos uma propostas destas por um jogador suplente", concluiu.

Na presente temporada, com a camisola do Benfica, Marcos Leonardo contabilizou três jogos (79 minutos), somando um único golo, de águia ao peito, antes de rumar para a Arábia. Pelo Al Hilal, o craque soma quatro jogo, totalizando 304 minutos e dois golos. Em 2023/24, o brasileiro realizou 21 encontros (470 minutos): 14 na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga Europa, dois na Taça de Portugal e outro na Taça da Liga.

Marcos Leonardo – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – chegou ao Benfica em janeiro de 2024, oriundo do Santos, com as águias a pagarem 18 milhões de euros pelo avançado, sendo que o emblema brasileiro ficou com 10% de uma futura venda.