Jogada10
·9 April 2025
Manga, eterno ídolo de Botafogo e Inter, é velado em General Severiano

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·9 April 2025
Torcedores e amigos tiveram a oportunidade de se despedir do eterno goleiro Manga, que morreu na manhã desta terça-feira (8), aos 87 anos, em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Assim, o velório aconteceu nesta quarta-feira (9) na sede social do Botafogo, em General Severiano.
O goleiro lutava contra um câncer de próstata e não resistiu. Com isso, ele será enterrado às 11h, logo após o velório, no Cemitério São João Batista, também no Rio.
Entre os presentes, estiveram os ex-jogadores Joel Carli, Ismael Moreira, Carlos Alberto, Paulo Cezar Caju e Arlindo, segundo o portal “ge”. Além disso, o filho do ex-goleiro, Nilson Arruda, e a esposa Maria Cecília estenderam a bandeira do Botafogo sobre o corpo.
“É super importante estar aqui hoje prestando homenagem ao nosso ídolo, um cara que nos representou tanto dentro de campo quanto fora, e deixou um legado enorme para a nossa torcida, para o clube e tudo o que amamos no Botafogo. Muito importante estar aqui para homenagear a ele e a sua família”, frisou Carli.
“Ele vai ser sempre lembrado, essa vai ser uma última homenagem presencial, mas com certeza que o clube vai continuar elogiando e lembrando dele porque o sentimento vai continuar conosco. O que me motiva muito porque quando você tem um atleta, uma pessoa que representa da forma que ele representou no seu clube é um orgulho e estamos aqui para homenagear isso”, completou.
Joel Carli ao lado de Manga, o maior goleiro da história do Botafogo – Foto: Vitor Silva / Botafogo
O ex-atleta defendeu o clube carioca de 1959 a 1969 e conquistou impressionantes 20 títulos, sendo o mais vitorioso da história do clube. Entre eles, estão os quatro Cariocas e o tricampeonato do torneio Rio-São Paulo. Além disso, teve conquistas fora do país, como Torneio Internacional da Colômbia, Torneio Pentagonal do México, Torneio de Caracas, Torneio Quadrangular do Suriname, entre outros.
O arqueiro, que esteve na Copa de 1966, também defendeu as cores do Internacional, onde se sagrou tricampeão gaúcho e bicampeão brasileiro. Em seguida, o jogador foi tetracampeão uruguaio e campeão da Libertadores com camisa do Nacional, do Uruguai. Ele ainda foi campeão pelo Barcelona, do Equador, e no Sport, e ainda passou por Operário-MS, Coritiba e Grêmio.