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·5 October 2024

<i>FF</i> sabe (en)cantar

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Quase dois meses depois, o Gil Vicente regressou às vitórias. Os galos já vinham apresentando um bom nível exibicional nas últimas partidas, mas atingiram este sábado o ponto mais alto, a vitória. E fizeram-no de forma incontestável, com um robusto triunfo por 3-0 perante o Est. Amadora.

A partida teve duas partes bastante diferentes, é certo, mas em momento algum os gilistas pareceram ter o encontro a fugir do controlo. Um golo madrugador de Félix Correia ofereceu a confiança e tranquilidade necessárias para que a equipa de Barcelos arrancasse para mais uma performance bem conseguida. Trabalhar em cima de um golo logo nos minutos iniciais ajuda, claro está, mas a prestação da equipa teve vários momentos que terão deixado Bruno Pinheiro satisfeito.


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Este FF é música para os ouvidos

Dizia Vítor Bruno que Michael Jackson era a única pessoa que tinha ficado célebre por dar passos para trás. Em Barcelos, num sábado chuvoso, não houve Rei do Pop, mas houve uma bela melodia de FF que só colocou os barcelenses a andar para a frente, nunca para trás. Sabemos em que FF está a pensar, mas na capoeira do galo a música é dada por... Félix e Fujimoto.

Sobretudo durante a primeira parte, foi por demais evidente a ligação especial que os dois têm dentro do relvado. Conhecem-se como poucos, combinam de olhos fechados e fazem miséria das defesas contrárias. Muito sofreu o Estrela com as investidas quer do extremo, quer do pequeno criativo japonês.

A boa entrada dos homens da casa, aliada a muitas dificuldades defensivas do conjunto tricolor - na primeira metade foram vários os momentos em que uma clareira se abriu rumo à baliza de Bruno Brígido -, só podia resultar em golo madrugador. Jordi Mboula arrancou pela zona central, o caminho abriu-se perante os seus pés e o espanhol endossou com classe para a finalização, de primeira, de Félix Correia.

Embora o Estrela tenha esboçado uma reação, com alguns cantos conquistados e um cabeceamento de Leonel Bucca que forçou uma grande defesa a Andrew Ventura, o Gil esteve sempre tranquilo e confortável no encontro e chegou ao segundo tento pouco depois da meia hora. Kanya Fujimoto tentou assistir, entregou mal, mas recuperou após um mau alívio da defesa contrária e rematou a contar. E aqui sim, o Estrela acusou o resultado e teve dificuldades em voltar a encontrar-se.

Substituições ajudaram, mas faltou perigo

José Faria não perdeu tempo e fez uma dupla alteração ainda na primeira parte, lançando Nani e Rodrigo Pinho. Os dois ajudaram os tricolores a crescer e a primeira parte terminou já com o emblema da Amadora a dar sinais de melhoria.

Os indícios confirmaram-se na segunda metade, com o Estrela a ter inclusive alguns momentos de domínio na partida. Porém, com dois golos de vantagem e tudo a seu favor, o Gil Vicente soube gerir e embora com menos bola, manteve a solidez defensiva e raramente foi incomodado.

O avançar do relógio e a urgência em fazer um golo que relançasse a discussão tornaram-se o pior inimigo dos visitantes, isto porque obrigou a cada vez mais riscos. O galo também sabia disso e esperou pacientemente pela hora da refeição, como quem diz uma transição rápida para matar a partida. Jorge Aguirre, que saiu do banco, foi o responsável por fechar as contas.

Após quatro empates e uma derrota nos últimos cinco confrontos, o Gil Vicente voltou às vitórias e subiu ao nono lugar, com dez pontos. O Estrela da Amadora mantém os cinco pontos e está no 16.º lugar.

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