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·21 June 2024

Chegou a hora de Vinícius Jr. na Seleção Brasileira?

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Tudo parece preparado para que Vinícius Jr. comece a escrever sua história de herói com a ‘amarelinha’: sem Neymar e com o Brasil precisando urgentemente recuperar o prestígio, o atacante chega à Copa América dos Estados Unidos como o farol para iluminar a Seleção.

Já consagrado no Real Madrid e sério candidato à Bola de Ouro, o atacante pode se tornar o grande destaque da Copa América, embora até o momento quase não tenha mostrado lampejos do seu potencial com a camisa do brasil.


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Perto de completar 24 anos, Vini é a peça mais brilhante do ataque do time convocado pelo técnico Dorival Júnior, que estreará na segunda-feira (24) nos Estados Unidos em uma competição oficial como o comandante da seleção pentacampeã mundial.

Ele também chega ao torneio com o título de melhor jogador da Liga dos Campeões 2023-24, no qual marcou o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Borussia Dortmund na final.

“Com a ausência de Neymar, Vinicius é, neste momento, o único grande protagonista mundial da seleção”, escreveu Tostão, campeão mundial com Pelé em 1970, no jornal Folha de S. Paulo.

“O Brasil tem muitos excelentes jogadores em todas as posições, porém os fenômenos são decisivos para as conquistas”, acrescentou.

Sem o camisa 10, que está na reta final da recuperação de uma grave lesão no joelho, o atacante do Real Madrid terá o desafio de liderar um ataque muito jovem – e que em breve será muito ‘merengue’ – para conquistar a primeira Copa América para o Brasil desde 2019.

Ao seu lado estarão Rodrygo (de 23 anos), seu companheiro no Real Madrid, com quem também conquistou o campeonato espanhol, e a pérola Endrick (de 17 anos), pronto para vestir a camisa branca a partir de julho.

Também estão presentes outros jovens como Gabriel Martinelli (23 anos) e Savinho (20), e jogadores mais experientes como Raphinha (27).

O Brasil, que está no Grupo D, estreia contra a Costa Rica na segunda-feira em Inglewood, Los Angeles, depois enfrentará Paraguai (28 de junho) e Colômbia (2 de julho).

Manter o bom nível

“Vinícius Jr. tem capacidade suficiente para encontrar caminhos que poucos encontram, acho que isso tem feito a diferença nestes últimos anos”, disse Dorival Júnior em maio.

O atacante fechou uma temporada dos sonhos no Real Madrid, com 24 gols e 11 assistências em 39 jogos, além de três títulos em sua bagagem.

Ele alcançou o sucesso num período em que se consolidou como o rosto global da luta contra o racismo, flagelo que sofreu diversas vezes nos estádios espanhóis.

O treinador ‘merengue’, Carlo Ancelotti, também elogiou a sua brilhante evolução desde que chegou à Europa, há seis anos, sobretudo na definição, na versatilidade (agora também joga por dentro) e na tomada de decisões na parte final do campo.

“Ele merece a Bola de Ouro, não tenho dúvidas”, disse o italiano após vencer o Borussia Dortmund na final da Champions.

Evitar a “Vinidependência”

Mas Dorival Júnior, talvez buscando evitar a dependência que o Brasil tem de Neymar, pediu que as expectativas não recaiam apenas sobre um jogador no processo de reconstrução da Seleção.

E menos ainda sobre um Vinícius que até agora se consolida na seleção, pela qual jogou em 30 ocasiões (20 como titular), com um saldo modesto de três gols e cinco assistências.

“Precisamos de protagonistas e não apenas de um único protagonista. A divisão de responsabilidades é que vai fazer com que a nossa equipe cresça, que encorpe, melhore”, disse o treinador.

A Seleção sofreu uma série de reveses nos últimos tempos: mais de duas décadas sem vencer a Copa do Mundo, desinteresse de sua torcida e sexto lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, perto da repescagem, entre outros.

A tudo isso se somam as recentes glórias da Argentina, grande rival do Brasil, incluindo o tricampeonato mundial no Catar-2022 e a última Copa América, em que a ‘Albiceleste’ venceu a seleção brasileira na final (1-0) em pleno Maracanã, no Rio de Janeiro, em julho de 2021.

Naquela ocasião, Neymar, inconsolável, viu seu amigo Lionel Messi erguer seu primeiro troféu pela seleção argentina. Vini, que entrou no segundo tempo, em nenhum momento daquele torneio foi titular do time que era comandado pelo técnico Tite. Três anos depois ele tem a oportunidade de dar a volta por cima.

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