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·26. Juni 2025

Volante do São Paulo, Bobadilla é multado pela Conmebol por caso de xenofobia

Artikelbild:Volante do São Paulo, Bobadilla é multado pela Conmebol por caso de xenofobia

O volante Damián Bobadilla, do São Paulo, foi multado pela Conmebol pelo caso de xenofobia contra o zagueiro Miguel Navarro, do Talleres, no último dia 27 de maio.

Miguel Navarro relatou ter sido ofendido por Bobadilla, que teria proferido as palavras “venezuelano morto de fome” no duelo entre São Paulo e Talleres, válido pela sexta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, no Morumbis.


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Bobadilla foi multado pela Conmebol no valor de 15 mil dólares (R$ 83,4 mil na cotação atual) por ter infringido o parágrafo segundo do Artigo 11 do Código Disciplinar da Conmebol. O defensor foi enquadrado nos itens b), c) e f). Confira, abaixo, o que diz o artigo:

Artigo 11. Princípios de Conduta 2. Constituem, entre outros, comportamentos imputáveis e infrações passíveis de sanção aos referidos princípios:

b) Comportar-se de forma ofensiva, ultrajante ou fazer declarações difamatórias de qualquer natureza;

c) Violar as pautas mínimas do que deve ser considerado como comportamento aceitável no domínio do desporto e do futebol organizado;

f) Comportar-se de forma que o futebol, como esporte em geral, e a CONMEBOL em particular, possam ser desacreditados em decorrência de tal comportamento“.

Conforme consta na decisão da Conmebol, o valor da multa aplicada a Bobadilla será descontado automaticamente da quantia que o São Paulo tem a receber da entidade por direitos de imagem e patrocinadores.

A Conmebol ainda fez uma forte advertência ao volante paraguaio. A entidade sul-americana deixou claro que, caso o atleta cometa qualquer infração esportiva parecida com o caso de xenofobia, a situação será enquadrada no Artigo 27 do Código Disciplinar. Tal item trata sobre a reincidência, que pode levar a punições mais graves.

Bobadilla foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por injúria racial com motivação xenofóbica no último dia 11 de junho. Na ocasião, o atleta paraguaio compareceu à Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) e prestou depoimento por cerca de uma hora e meia.

A defesa de Bobadilla afirmou que houve provocação prévia por parte de Navarro, e que o são-paulino reagiu no calor do jogo, sem a intenção de discriminar. Apesar disso, Rodrigo Correa Batista, delegado responsável pelo caso, disse que os elementos colhidos apontavam claramente para a autoria da ofensa por parte do volante tricolor.

“Agora a gente está na fase final da investigação. Concluído o inquérito, encaminhamos para o poder judiciário, o Ministério Público. O promotor toma ciência de tudo que foi apurado e vai anotar as medidas pertinentes em âmbito de ação penal”, explicou o delegado.

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