Rui Borges e o Astana: «Temos de sofrer juntos, mas estamos preparados» | OneFootball

Depois da vitória frente à UD Leiria, o Vitória SC regressa ao ativo com a visita ao reduto do Astana, numa partida a contar para a Conference League. Ainda que a viagem tenha sido longa e o Cazaquistão tenha uma diferença de cinco horas em relação a Portugal, Rui Borges encara o encontro com ambição.

Dar continuidade ao bom momento na Conference: «Acreditamos porque estamos num grande num grande clube, que faz tudo para dar as melhores ferramentas aos jogadores. Enquanto clube e estrutura é um desafio grande esta adaptação. Estamos felizes por estarmos na competição. Mais do que o frio, o sono e a alimentação é que preocupam mais. Tentamos minimizar as consequências, esperamos que os jogadores se adaptem da melhor forma para dar uma boa resposta.»

Astana: «Vai ser um adversário difícil. Nos primeiros jogos da Conference apresentaram sistemas táticos diferentes, mas achamos que vão apresentar-se como no final do campeonato. Acredito que estão empenhados ao máximo nesta prova porque o campeonato terminou. Terão uma entrega muito grande ao jogo, por isso a nossa tarefa será dificultada. Teremos de sofrer juntos, mas vamos estar preparados.»

Cansaço: «O descanso é subjetivo, o cansaço também entra em quem não joga. O cansaço que nos tem causado mais problemas é o mental, mais do que o físico. Temos pago por isso no campeonato, mas queremos estar nestas andanças. Temos de ter esta adaptação para preparar o futuro do clube. Este clube exige lutar ao máximo pela vitória, não vai fugir à regra amanhã. Espera-nos um jogo difícil.»

Eventual derrota seria desilusão? «Não nos passa pela cabeça. O nosso pensamento é a vitória e é por isso que vamos lutar.»

Conhecimento do adversário: «O clube tem vários departamentos e a análise é feita ao pormenor. Estamos preparados para o que o Astana nos pode apresentar, por isso ter dito que na Conference têm apresentado um sistema e no campeonato outro. O Astana tem referências muito próprias na construção do processo ofensivo. Vamos estar preparados para os problemas que nos vão colocar.»