Martín Anselmi não tem dúvidas: “Vou ficar no FC Porto até 2027, no mínimo” | OneFootball

O FC Porto defronta o Moreirense esta sexta-feira, na 32.ª jornada da Primeira Liga. O treinador da equipa rejeitou fazer uma análise antes do término da temporada e não quis alimentar especulações sobre uma possível saída do clube azul e branco.

Leia as declarações

Perspectiva sobre o jogo. Alguém pode substituir Varela: “Em primeiro lugar, desejo a recuperação do treinador adversário. Já discutimos, após o jogo anterior, que precisamos de conquistar os três pontos. Não pode haver relaxamento. É necessário preparar o jogo, pois é uma responsabilidade que temos para com os nossos adeptos. Alan é um jogador importante, mas temos várias alternativas”.

Reflexão: “É complicado fazer uma análise a meio da competição. As análises devem ser feitas no final da época. Temos observado o que ocorreu e o que podemos melhorar. O objetivo é encontrar a melhor forma de sermos competitivos. Jogos como o último, em que não correspondemos às expectativas, demonstram a falta de consistência. Uma equipa que aspire a ser campeã deve ser constante. Temos que melhorar nesse aspeto e em algumas questões táticas. Vamos trabalhar para sermos consistentes nos jogos que se avizinham”.

Continuidade no FC Porto se não ficar em 3.º lugar: “Já nos pronunciámos de forma clara sobre esses rumores, não? Independentemente de serem positivos ou negativos. Tenho contrato com o FC Porto até 2027. Ficarei até 2027, no mínimo. Estou 1000% comprometido com a instituição e com o que desejo construir. Nesse sentido, sou um lutador inabalável. O meu compromisso com o FC Porto é total. Não ouço os rumores, não os incentivo”.

Compromisso com os adeptos e críticas: “Concentro-me no meu trabalho e no que temos de fazer. Os adeptos expressaram o seu descontentamento, e têm o direito de o fazer. Sabemos que amanhã estarão em casa [no Dragão]. Vão com a expectativa de ver a equipa vencer. Ganhar é o mais importante. A competitividade é fundamental. É na competição que nos aproximamos da vitória. Quando não competimos da forma que desejamos, as críticas são justas. No último jogo, faltou um pouco de competitividade, e isso não pode ocorrer”.

Relação com Zubizarreta e o plantel: “Não entendo a pergunta. A relação é excecional. Temos uma relação muito boa. Apreciamos estar juntos, discutir várias questões. O plantel deseja terminar a época da melhor forma possível. Os jogadores querem voltar a jogar imediatamente. Estamos à procura de melhorar de forma imediata. Não me importo com os rumores, não tenho nada a acrescentar nesse sentido”.

Dependência de Mora: “Já expliquei esta questão. O trabalho não é apenas do Rodrigo, mas da equipa. Os resultados são a base do nosso trabalho, e os golos têm um impacto. Para que o Rodrigo, com o seu talento e magia, resolva da forma que faz, é necessário que outros jogadores defendam, corram e pressionem. Podemos discutir o rendimento, mas a questão é mais ampla”.

Queda de pontos desde a sua chegada ao FC Porto: “Se desejarem, posso juntar-me aos adeptos e explicar. Existe um processo, uma mudança de ideias e de forma de jogar. Poderia enumerar várias questões. O meu trabalho como treinador é estar constantemente a pensar em como podemos melhorar. É importante compreender o porquê das coisas. Não fazemos as coisas apenas por fazer. O que me interessa é como a equipa funciona. É fundamental para melhorar. Aprendemos com os erros e acertos. É natural errar. Temos que compreender os porquês”.