Coluna do Fla
·17. September 2024
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O tema sobre fair play financeiro tomou conta do futebol brasileiro nesta janela de transferências. Isso porque, muitos clubes abriram os cofres, apesar de ter pouca arrecadação, para contratar novos jogadores. Sendo assim, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, mandou um recado sobre o assunto.
“Tem time aí falando de fair play financeiro e enfia R$ 300 milhões…e c*** no fair play financeiro”, disse Rogério Ceni, após vitória do Bahia por 3 a 0 diante do Atlético-MG, no domingo (15), pelo Brasileirão. Vale lembrar que, na atual temporada, dois times gastaram mais de R$ 300 milhões: Flamengo e Botafogo.
É importante destacar que Rodolfo Landim também questionou a falta de fair play financeiro. O mandatário afirmou que, caso houvesse leis mais rígidas no futebol brasileiro, poucos clubes conseguiriam contratar atletas em grandes quantidades.
— Me dou bem com ele (John Textor), mas acho que vamos em breve ter que chegar a discutir algumas coisas que podem impactar também o Botafogo. Se fomos ver o valor que o Botafogo investiu na aquisição de atletas esse ano, imagino que esse valor foi bem superior à receita do Botafogo no ano passado, por exemplo -, afirmou, antes de continuar:
— Numa regra de fair play financeiro, de compliance, isso jamais seria possível. Hoje o futebol brasileiro ainda está muito desregulado nesse aspecto, acho que são coisas que precisamos discutir seriamente para o futuro -, comentou, ao podcast Mundo GV.
Vale destacar que o Flamengo arrecadou mais de R$ 1 bilhão nas últimas duas temporadas. Ou seja, o Rubro-Negro tem condições de fazer grandes contratações, visto que tem altos números de faturamento. Além disso, a expectativa é que o Mais Querido ultrapasse à marca de R$ 1 bilhão mais uma vez ao final de 2024.
No dia 02 de setembro, houve uma reunião realizada pela Comissão Nacional de Clubes. Além do Flamengo, estiveram no encontro Palmeiras, São Paulo, Vasco, Fluminense, Internacional, Fortaleza e Atlético-GO. Os times iniciaram as conversas sobre a implementação a partir do Brasileirão de 2025 e a expectativa é que levem o debate também para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).