Executivo de futebol do Corinthians defende participação de atletas no debate sobre gramados | OneFootball

Na tarde desta segunda-feira, 24, o Congresso Técnico da Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu as datas e horários das quartas de final do Campeonato Paulista. No próximo domingo, 2, às 18h30 (horário de Brasília), o Corinthians receberá o Mirassol, na Neo Química Arena. O Alvinegro foi a melhor campanha geral do estadual na primeira fase do torneio.

O executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, concedeu entrevista aos jornalistas na sede da entidade e foi questionado sobre o debate que ganhou repercussão nos últimas dias em relação aos gramados nos estádios brasileiros. Um movimento de atletas em defesa de pisos naturais em relação ao sintético ganhou adesão de diversos corinthianos, como Memphis, Garro, Carrillo e Yuri Alberto.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“Nós temos hoje o gramado da Neo Química, sempre foi muito elogiado. A verdade é que estamos atravessando um momento não tão bom em relação ao gramado. Existem algumas causas que estão causando isso. Eu já tive uma conversa muito clara com a empresa que faz essa manutenção para entender porque o gramado nosso não está no seu melhor nível. A gente espera que isso possa melhorar, que a gente entende que nós temos o melhor gramado do Brasil e a gente precisa preservá-lo.”

O dirigente também defendeu que os atletas tenham voz na discussão deste tema. “São eles que jogam quase duas vezes por semana no gramado. Então, pra mim eles precisam ser ouvidos pra que a gente não crie nenhuma nenhuma discussão de necessária quanto a isso. Eu acho que sempre jogamos com gramado natural e existe sim também alguns bons gramados sintéticos, mas que a discussão na verdade ela precisa ser pra que tenhamos melhores campos e melhores condições. Acho que a discussão é válida pra isso.”

Fabinho Soldado finalizou o pensamento, defendendo que a qualidade geral dos gramados nos estádios brasileiros melhore: “Alguns lugares que você vai jogar realmente o gramado ele não se encontra de uma forma que deveria. Então a briga precisa ser pra que os gramados realmente, independente do sintético ou não, que os gramados tenham condições pra que os atletas apresente melhor futebol.”

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