Em entrevista coletiva, Diniz fala sobre evolução técnica e reclama da arbitragem: “Hoje o árbitro teve uma interferência direta na partida” | OneFootball

“A equipe jogou bem diante do Cruzeiro, jogou bem dentro das nossas características. Um time todo mexido, com muitos jogadores fora em relação ao ano passado. Sem o Nino, sem o André e sem o Arias, fora os desfalques que tivemos recentemente, e a equipe conseguiu produzir, poderia ter ganho o jogo ou poderia ter perdido o jogo, como de fato ocorreu. Teve um pênalti que na minha opinião é totalmente inexistente e um lance que geralmente chamam para a expulsão, então hoje o árbitro teve uma interferência direta na partida.” “Trabalhar não é só tecnicamente e fisicamente, é trabalho de todas as frentes, como o emocional. Quando estávamos com o viés totalmente à favor, com a torcida do nosso lado, a gente foi muito leniente e eu atribuo isso muito pela conquista da Libertadores, e agora a equipe tá voltando. O jogo de hoje eu acho que deu uma resposta positiva que não se traduziu no resultado do jogo, acredito muito no time, o time já fez coisas excelentes, uma delas inédita – a conquista da Libertadores – e o time pode voltar a ganhar e fazer uma grande temporada.”

“Eu não gosto mas não é uma coisa que me preocupa, obviamente que ninguém gosta de estar com o nome na arquibancada pedindo a minha saída, mas é uma coisa que eu sei acolher com respeito a opinião do torcedor. A gente não conseguir o resultado é algo determinante para as análises, mas nos jogos do Campeonato Brasileiro nós produzimos, embora a equipe esteja devendo, em quase todas as partidas como a de hoje, por exemplo, o Fluminense não mereceu perder a partida. Contra o Atlético-MG tínhamos 2 a 0 e com a partida na mão tomamos o empate, contra o São Paulo o gol praticamente nos últimos minutos, contra o Atlético-GO coisa parecida, mas o resultado não vem e a análise fica em cima do resultado.”

“Se jogar mal e ganhar jogos o trabalho não ficou mais no teto, é algo que eu não consigo ver dessa forma. Eu não vejo que o trabalho tem um teto, eu vejo o contrário disso. A gente sempre tem coisas para melhorar, temos infinitamente coisas para melhorar. Mas quando chega em uma fase dessa é mais fácil, e talvez seja um desejo pessoal, que ocorra uma mudança com uma análise mais simples e cruel como é o futebol. Ele é uma coisa cruel, essa máquina de moer gente o tempo todo, que ficamos submetidos aos resultados dos jogos. Eu sou preparado pra isso, eu vou continuar sempre fazendo o melhor e acreditando na instituição e no time.”

“Reuniões nós temos de maneira natural, não tivemos por conta apenas do momento. As reuniões acontecem toda semana, quase todo dia eu tenho reuniões com o Paulo Angioni e com o Fred, então não é nada alarmante só sobre o momento, obviamente que o momento preocupa todo mundo. Em relação às peças, quando eu falei de mudança não são necessariamente as peças, é em relação ao estado anímico do time de como se comportar, de como marcar e de como construir. Na minha opinião hoje nós tivemos uma mudança significativa no sentido de como a gente se comportou contra o Cruzeiro aqui. Não foi o necessário para ganhar, mas a equipe teve uma mudança positiva principalmente em relação ao que fez na última partida.

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