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·22. Mai 2024

Diretoria da Gaviões cobra explicações do presidente Augusto Melo sobre patrocínio da VaideBet

Artikelbild:Diretoria da Gaviões cobra explicações do presidente Augusto Melo sobre patrocínio da VaideBet

A diretoria da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, foi até o Parque São Jorge, nesta quarta-feira, para cobrar explicações do presidente Augusto Melo sobre o patrocínio da empresa VaideBet, que ameaça rescindir o acordo com o clube.

O grupo de torcedores, incluindo Alexandre Domênico, presidente da Gaviões, também quer conversar com Augusto Melo sobre audiência pública que visa mudanças no estatuto social do clube.


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As recentes notícias envolvendo o Corinthians e a casa de apostas trouxeram incômodo à empresa, que notificou o clube através de um e-mail, na última segunda-feira, pedindo esclarecimentos depois da divulgação do uso de um ‘laranja’ para intermediar o acordo entre as duas partes.

Caso a situação não seja esclarecida, a VaideBet não descarta a possibilidade de rescindir o contrato firmado no início do ano e que teria duração de até 2026.

Entenda o caso

O contrato de patrocínio entre Corinthians e VaideBet foi firmado no início deste ano, por R$ 370 milhões e validade de três anos. O vínculo prevê o pagamento de um multa de 10% do valor total restante em caso de rescisão sem justa causa.

As dúvidas acerca do acordo com a casa de apostas também incomodam membros do Conselho Deliberativo do time do Parque São Jorge. Recentemente, um grupo formado por 84 conselheiros protocolou um requerimento a Romeu Tuma Júnior, presidente do órgão, com o intuito de convocar uma reunião extraordinária para que Augusto Melo e seus pares apresentem documentos e prestem esclarecimentos sobre este e outros contratos assinados pelo clube em 2024.

No requerimento, o qual a Gazeta Esportiva teve acesso, os conselheiros alegam que o presidente do clube, Augusto Melo, havia negado “categoricamente” a existência de uma empresa intermediadora durante uma reunião na sala do CORI (Conselho de Orientação) diante as presenças de Andrés Sanchez, André Luiz de Oliveira, Ademir Carvalho Benedito, Antônio Rachid, Mathias Antonio Romano e Jorge Kalil.

O texto aponta contradição, tendo em vista que a Gazeta Esportiva informou, com exclusividade, que o Timão se comprometeu a pagar R$ 25,2 milhões a um intermediário. A empresa que recebeu o direito a comissão tem como sócio-administrador Alex Cassundé, que foi inserido no grupo de campanha de Augusto Melo no período eleitoral do clube, por indicação de Sérgio Moura, atual superintendente de marketing do Corinthians.

Os conselheiros ainda questionam outros pontos do acordo com a VaideBet, como o fato do contrato não ter passado pelo sistema de compliance do clube e de que a empresa citada como intermediadora, a Rede Social Media Design LTDA, não exercia a atividade e não estava regularizada para oferecer tal serviço, conforme também revelou a Gazeta Esportiva.

A matéria publicada por Juca Kfouri na última segunda-feira noticiava que a Rede Social Media Design LTDA repassou parte do valor recebido em uma comissão a uma empresa ‘laranja’, chamada Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda. Ela estaria no nome de Edna Oliveira dos Santos, uma mulher residente na cidade de Peruíbe, no Litoral Sul de São Paulo, que nem sequer saberia da existência da mesma.

O Corinthians, por sua vez, se manifestou por meio de uma nota oficial e ressaltou que “todas as negociações, incluindo patrocínios, se deram de forma legal com empresas regularmente constituídas”. O clube destacou que “não guarda responsabilidade sobre eventuais repasses de valores a terceiros” e que “caso sejam apresentadas quaisquer provas de ilícitos, estes serão discutidos junto ao Conselho Deliberativo para providências que se fizerem necessárias”.

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