Jogada10
·3. August 2025
Arthur Elias dá honra a Marta em seu primeiro título na Seleção feminina: ‘Iluminada’

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Campeão da Copa América no último sábado, Arthur Elias vivenciou sua primeira conquista no comando da Seleção Brasileira feminina. O treinador de 43 anos, supervitorioso quando dirigiu o Corinthians (com 15 títulos), não escondeu o entusiasmo após o triunfo sobre a Colômbia nos pênaltis após empate em 4 a 4 e afirmou que o sentimento foi “ainda mais especial” em razão de como se deu a vitória.
“A história do jogo tornou essa conquista para mim mais especial ainda. Ver as jogadoras com emoção no final do jogo, e o que aconteceu com a Marta hoje, que representa tudo do nosso futebol brasileiro. Eu sou privilegiado de viver isso e encorajar as jogadoras para que a gente consiga chegar bem preparado em 2027. Estou muito emocionado e bem confiante”, iniciou.
O enredo da decisão teve o Brasil três vezes em desvantagem do placar, com Marta responsável por salvar a equipe da derrota com um golaço aos 50 minutos do segundo tempo. Coube à própria craque colocar as brasileiras na frente no primeiro tempo da prorrogação, apesar de as colombianas chegarem ao empate que forçou a disputa nos pênaltis.
Ao ser perguntado na entrevista coletiva sobre qual gol mereceu maior comemoração, Arthur Elias responde de forma óbvia e enalteceu a camisa 10 da Canarinho:
“O gol da Marta, claro, que levou o jogo para a prorrogação, um gol iluminado. Ela é iluminada, ela é a rainha”.
Marta, aliás, entrou na final somente aos 36 minutos da segunda etapa e ainda assim se tornou o grande nome da partida, apesar de parar na goleira Kathe Tapia em sua cobrança na série alternada de pênaltis. Contudo, Johnson e Luany converteram suas batidas marcaram, e a goleira Lorena defendeu a cobrança de Carabalí, assegurando o nono troféu de Copa América para as brasileiras.
O comandante brasileiro citou a falha de Marta como um exemplo da importância do coletivo.
“Quando ela errou o pênalti, tinham outras jogadoras para levar o Brasil ao título, e sempre se tratou disso no futebol feminino, nunca foi só a Marta, e ela nunca quis isso. E conviver com ela é algo impressionante, a humildade, o companheirismo, a qualidade”, afirmou.
“O futebol mundial tem na Marta seu maior ícone, ela é histórica, mas é um jogo coletivo. Por muitos anos, ficou muito pesado para ela ter essa responsabilidade de mudar o futebol feminino do Brasil, e não se trata disso, e sim de investimento e respeito, e dentro de campo não é diferente. Elas estão sempre juntas, e outras jogadoras bateram muito bem o pênalti, a nossa goleira é iluminada, também vive um grande momento. É a história de cada uma, mas que se unem dentro de campo”, encerrou.
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