Portal dos Dragões
·20 de agosto de 2025
“O treinador pedia ao Jorge Costa calma nos carrinhos e ele respondia que sabia o que estava a fazer”

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A passagem de Jorge Costa pelo Charlton na época 2001/02 assumiu-se como um exemplo de autoridade, entrega e eficácia ao serviço do clube londrino. Movido pelo desejo de voltar a jogar, reconciliar-se consigo próprio e afastar-se de uma relação conturbada com Octávio Machado, o agora falecido central encontrou no The Valley um refúgio, oferecendo a colegas e adeptos exibições dominantes, mesmo quando teve de travar algumas das maiores figuras da Premier League. Em declarações ao jornal O JOGO, o antigo avançado Kevin Lisbie, companheiro de Jorge em 2001/02, numa equipa orientada pelo emblemático Alan Curbishley, salientou o impacto imediato do defesa português no clube, sem dificuldades de adaptação. Os adeptos depressa o consagraram, entoando cânticos numa onda de entusiasmo por um futebolista genuíno, valorizando qualidades muito apreciadas em Inglaterra: coragem e postura sem artimanhas ou vaidades.
“Lembro-me do Jorge ser uma pessoa muito humilde. Apesar de tudo o que havia conquistado, tinha sempre tempo para os mais jovens. Tornou-se rapidamente um exemplo para todos nós, no balneário. Lembro-me de como a postura dele ficou interiorizada em mim”
Jorge Costa participou em 26 encontros, ajudando o clube a garantir a permanência na Premier League e acumulando desarmes que os adeptos celebravam como se fossem golos.
“Tornou-se um favorito das bancadas por causa desses desarmes incríveis, de carrinho, impunha-se de forma agressiva e com estilo intransigente com quem lhe aparecia pela frente. O nosso treinador explicava-lhe para ir com calma nos tackles, mas ele rapidamente devolvia o conselho ao Curbishley para não se preocupar. Ele sabia o que estava a fazer, sempre soube!”
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